O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sugeriu o adiamento do segundo turno das eleições por conta das acusações sem provas sobre a supressão de inserções eleitorais em rádios do Nordeste, por conta da campanha do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL). A eleição está marcada para o próximo domingo, 30.
O argumento do parlamentar é que seu pai precisa ter direito de resposta. "Se fosse dado todo o direito de resposta a Jair Bolsonaro, seria necessário tanto tempo que seria necessário adiar essa eleição", disse o deputado em entrevista à BNews TV.
O parlamentar defendeu o adiamento também em evento no Espírito Santo. "A gente está diante de um caso que se for dado o direito de resposta será necessário adiar as eleições desse ano", repetiu.
As datas das eleições brasileiras são determinadas pela Constituição Federal de 1988. O artigo 29 da CF fixou os pleitos no primeiro e no último domingos de outubro em todos os anos eleitorais, tanto para as municipais quanto as gerais, que acontecem neste ano.
Denúncia
A campanha de Bolsonaro encaminhou uma manifestação ao TSE com informações de que algumas rádios do Nordeste estariam priorizando inserções do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em detrimento às do atual presidente. Na manifestação, são citadas cerca de 700 inserções a mais a favor do petista.
A campanha cita o caso de oito rádios da Bahia e de Pernambuco que teriam apresentado mais inserções de Lula do que de Bolsonaro. De acordo com uma auditoria contratada pela campanha do presidente da República, do 7 a 14 de outubro, foram 1.835 inserções de Lula e 1.105 de Bolsonaro, uma diferença de 730 inserções.
Além de apresentar a relação das emissoras que teriam beneficiado Lula, a campanha de Bolsonaro ainda afirmou que essas rádios veiculam mais inserções do PT que o permitido por lei. Algumas chegaram a exibir mais de 50 – quando o máximo seria de 25 inserções diárias.
Na quarta-feira, 26, Moraes negou o pedido da campanha. Na decisão, o presidente do TSE afirma que o pedido é “genérico” e que a acusação de fraude não tem “qualquer comprovação”.
Além disso, a Corregedoria-Geral Eleitoral também prometeu apurar eventual desvio de finalidade no uso do Fundo Partidário para a contratação de auditoria pela campanha do presidente.
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