O deputado estadual eleito, Kleber Cristian Escolano de Almeida, mais conhecido como Binho Galinha (Patriota), contou a sua história de vida. Binho conta que seu apelido se deve a ter chegado em Feira de Santana e foi ser ajudante de carroceiro, pintor, pedreiro e logo após em um abatedouro. “Trabalhava em uma moto entregando galinha e aí colocaram meu nome Binho Galinha”.
Ele agradeceu a Deus, sua família, a Feira de Santana e a Bahia que o ajudaram em sua caminhada para se tornar deputado estadual pela cidade. Ele foi votado em 306 municípios. “Venho há 20 anos fazendo a minha parte. Trabalho pelo povo sem aparecer. Comprei 18 mil brinquedos e só essa semana dei cinco cadeiras de rodas. Poderia colocar nas redes sociais, mas não faço isso porque quem tem que me conhecer é Deus. O coração que tenho e a pessoa que eu sou”.
Na pandemia, mandou fazer 600 quentinhas diariamente, durante três meses, e entregou na porta da sua loja, em Feira de Santana. “Nunca gostei de aparecer, mas Deus é tão maravilhoso que eu tive essa votação. Até eu mesmo não sabia que era tão querido. Ter 50 mil amigos, sem voto comprado, é poder dizer que tem amizades por onde passa na Bahia. Sei entrar e sei sair dos lugares”.
A vontade de ser candidato a deputado estadual veio após uma ligação de Humberto Cedraz e pediu que ele se filiasse ao partido. “Nunca sonhei em ser político, mas sempre gostei de ajudar o povo, principalmente o povo carente, da periferia e sofredor. Agradeço a seu Humberto e sou fiel. Vou saber retribuir por ter feito parte da minha campanha”.
Com 30 dias de Instagram, ele conseguiu 18 mil seguidores que pediam a ele para ser candidato e assim ele se tornou. “Eu já passei fome e quem já passou sabe o que é que o povo sofre. Todo mês dou 200 cestas básicas e não digo nada a ninguém. Quem sabe é quem vive comigo”.
Ele respondeu ainda a colocações feitas nas redes sociais de que ele faz parte de uma facção criminosa e que já foi preso com quadrilha. Binho disse que foi preso em 2011 com uma pistola e na época o crime era inafiançável. “Passei três dias no presídio e sai. Quem me conhece sabe minha índole e quem sou eu. Enquanto estavam preocupados em falar mal de mim, eu estava indo para a periferia pedir votos e fazer as pessoas felizes ajudando”.
Binho queria ser prefeito de Milagres. Ele não tem interesse de ser prefeito aqui em Feira de Santana e tem amizade com José Ronaldo e o deputado federal Zé Neto. “Hoje estamos do mesmo lado. Vou fazer uma caminhada com Zé Neto, senti nele uma pessoa boa, verdadeira. Para Feira, só quero um prefeito que cuide da cidade”.
No primeiro turno, o Patriota se aliou com João Roma. Ele tomou a decisão de apoiar o governador Rui Costa e Jerônimo. “Fui para o Patriota porque ele faria um deputado com 30 mil votos. Quem fez o partido foi seu Humberto. Tive direito a horário na televisão, mas não gravei porque tenho voto de Bolsonaro e Lula. Fui para o lado do PT porque o presidente do Patriota e Josafá Marinho foram também. Como sou do partido, tive que ir junto”.
Ele ressaltou sua amizade com o senador Otto Alencar, quem sempre responde a ele quando necessário. “Precisamos só de atenção. Pouca coisa. É o que o político, os eleitores e o povo precisam. Eu falo com um senador e ele me retorna e isso me faz grato para o resto da vida a todos que me ajudaram. Gratidão é tudo na vida”.
Com informações do repórter Elias Lúcio
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