O ruralista Adelar Eloi Lutz, investigado pelo Ministério Público do Trabalho por assédio eleitoral contra os funcionários, negou que tenha coagido ou demitido funcionários por divergências políticas.
Com um adesivo de Bolsonaro no peito e com uma bandeira do Brasil com a imagem do atual presidente, Adelar afirmou que tudo não passou de uma brincadeira entre os amigos.
Ele disse que apenas pediu que as pessoas analisem e pesquisem sobre os dois candidatos. "Temos a Argentina com problema, Venezuela com problema grave. Fiquei apavorado ao ver no jornal tanta gente imigrando", disse.
Em seguida, ele afirmou que recebeu a ligação de um amigo que afirmou ter demitido funcionários no Tocantins. "Explicando e conversando, disse: 'olha, Tocantins já começou'".
"Depois, não sei como foi parar em outros lugares. Eu jamais ia fazer isso", afirmou o ruralista. Ele afirmou que já tem 40 anos de atuação no oeste da Bahia e 25 destes em Formosa.
Ele pontuou que a região só se desenvolveu por causa do agronegócio e teve medo ao ouvir informações quanto o setor. "Fiquei muito agitado. Povo do agro é isso e aquilo. Agora quando penso, fico nervoso".
"Peço desculpas a todos, inclusive pessoal da lei", disse o empresário. Ele pontuou que tem funcionários cuja família vota no PT, no entanto, ninguém foi demitido.
"Aqui em casa tem gente que a família toda é PT. Botei pra fora? Não. Só disse que tem que analisar", afirmou Adelar.
Ele finalizou dizendo que atende aos pedidos da justiça, a exemplo de quando foi obrigado a remover outdoors da cidade. Ele disse ainda que não estava sabendo da repercussão dos seus áudios e só teve conhecimento quando uma pessoa lhe ligou.
"Ele me mandou. Aí li. Então, fiquei assim ué, mas porque? Não fiz nada de grave".
O caso
O Ministério Público do Trabalho investiga o ruralista devido os áudios que viralizaram nas redes sociais. Em um deles, ele chega a afirmar que "todos tiveram que provar, filmaram na eleição. Falei para se virar, entrem com o celular no sutiã, que seja, vai filmar, se não, rua".
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