A Bahia confirmou mais seis casos de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta quarta-feira (7). Com isso, o estado chega a 66 pacientes infectados, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
Três dos novos infectados moram em Salvador, dois em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e um em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana.
Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Confira abaixo os dados da doença no estado:
Casos confirmados da varíola dos macacos na Bahia
Salvador | 47 |
Lauro de Freitas | 3 |
Santo Antônio de Jesus | 2 |
Cairu | 1 |
Conceição do Jacuípe | 1 |
Feira de Santana | 1 |
Ilhéus | 1 |
Itabela | 1 |
Juazeiro | 2 |
Maracás | 1 |
Mutuípe | 1 |
Teixeira de Freitas | 1 |
Pé de Serra | 1 |
Vitória da Conquista | 2 |
Xique-Xique | 1 |
Fonte: Sesab
Além dos confirmados, a Bahia tem 326 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, segundo a Sesab.
O primeiro caso da Monkeypox no estado foi registrado no dia 13 de julho. Ela se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, geralmente dividida em dois períodos:
Invasão, que dura entre zero e cinco dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa;
Erupção cutânea começa entre um e três dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Isolamento
Pacientes com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada, protegendo a boca e o nariz.
Além disso, é importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, deve usar toalhas de papel descartável para secá-las.
Quem estiver com suspeita também não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Os itens só podem ser reutilizados após higienização.
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