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Feira de Santana Seminário

Seminário discutirá permanência da feira da Marechal Deodoro

Evento acontecerá na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), no próximo sábado (7). Vereador Jhonatas Monteiro fala sobre o assunto.

06/05/2022 12h09
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: ASCOM / Câmara Municipal
Foto: ASCOM / Câmara Municipal

Um seminário sobre o potencial econômico da Feira Livre da rua Marechal Deodoro, centro de Feira de Santana, acontece neste sábado (7), na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). O evento, que se inicia às 14h, foi anunciado na Câmara, nesta quinta, pelo vereador Professor Jhonatas Monteiro (PSOL).

Apoiador do movimento pela permanência da tradicional feira livre de frutas, legumes e verduras no centro da cidade, Jhonatas considera o seminário de grande importância para a luta dos que defendem a mesma causa, uma vez que reunirá representantes dos vendedores, lojistas da Marechal, empresários, Incubadora da Iniciativa de Economia Solidária da UEFS, Núcleo de Prática Jurídica da UEFS, arquitetos, urbanistas e historiadores. Jhonatas ressalta que todas as Secretarias Municipais que tem relação com essa problemática também foram convidadas.

Participarão ainda do seminário fazendo suas exposições a historiadora e professora da UEFS, Larissa Penelu, o economista com doutorado nessa área, Francisco Queiroz, e o urbanista e mestre em Planejamento Territorial, Gabriel Galvão.

Segundo o vereador, o seminário é promovido pelo movimento “A Feira da Marechal é Patrimônio” que organiza feirantes da feira da Marechal. Ele conta ainda com o apoio da Comissão de Reparação, Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Proteção a Mulher, da qual ele é presidente. O objetivo é discutir o potencial econômico da permanência organizada da feira livre na Marechal Deodoro e dialogar sobre as implicações tanto para o comércio como para a geração de emprego e renda em Feira de Santana como um todo.

“O seminário quer demonstrar para diferentes segmentos como é importante manter, de modo organizado, essa feira. Ela é importante para o feirante, porque é uma alternativa de renda, mas a sua importância econômica não se resume a ele. Ela dinamiza aquela área do comércio do município. Muitos lojistas sinalizam para a permanência da feira e a apoiam, inclusive assinando uma carta manifestando esse interesse porque tem esse entendimento, de que a sua presença ajuda a dinamizar o centro comercial”.

Jhonatas ressalta ainda que é benéfico para o poder público também a permanência da feira porque significa mais arrecadação com a geração de emprego e renda. Esses são efeitos positivos de modo indireto. “Precisamos pensar a questão da feira da Marechal sem desconsiderar a parte histórica e abrir mão de dialogar sobre alternativas de organização, principalmente com foco econômico”, diz.

O vereador lembra ainda que no ano passado foi enviado para a Prefeitura Municipal um projeto alternativo que permite a manutenção organizada da feira elaborado por um arquiteto urbanista sob a orientação de um engenheiro com especialização em urbanismo que leva o nome de “A Requalificação da Rua Marechal Deodoro”.

“Esse projeto já previa a possibilidade da continuidade da feira. Nas conversações no ano de 2021, o Governo Municipal apontou a inviabilidade do projeto, mas não apresentou justificativas técnicas para isso. De lá para cá houve uma espécie de trégua. Se estabeleceu um nível de conversa e governo ficou de buscar alternativas, buscar possibilidades e não deu respostas ainda”.

O movimento solicitou audiência com o prefeito Colbert Martins para obter respostas em relação a essas alternativas e até a presente data ainda não recebeu respostas. “Para todos os efeitos a ideia está em aberto. A ideia do seminário é conseguir apoio e convencer outros segmentos sociais da cidade, inclusive lojistas e parte dos empresários, que é benéfico manter a feira da Marechal de forma organizada”.

Jhonatas ressaltou que os feirantes sempre cobraram que o governo organizasse a feira ao longo dos anos e isso não ocorreu. “Agora é fácil dizer que a feira é um problema quando na verdade houve omissão do Poder Público na organização desse espaço ao longo do tempo. É uma escolha política da gestão em fazer dessa forma porque existem modelos de outros municípios que contam com feiras em áreas centrais como Caruaru e Campina Grande, estimulando o potencial turístico dessas áreas”, finalizou.

Com informações da ASCOM / Câmara Municipal de Feira de Santana

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