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Bahia Ômicron

Otto Alencar não concorda com a retirada da máscara neste momento

Senador ressaltou que esse ainda não é o momento para esse tipo de discussão.

25/03/2022 13h07 Atualizada há 4 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Vagner Souza
Foto: Vagner Souza

O senador Otto Alencar, em visita a cidade de Tanquinho, nesta quinta-feira (24), falou sobre a retirada do uso da máscara neste momento. Conforme Otto, que é médico, ainda estamos convivendo com a variante Ômicron e a Covid-19 é uma doença grave, que deixa muitas sequelas que vão desde problemas circulatórios, trombolia, cefaléia, insônia, problemas articulares. “Enquanto a Medicina não dominar completamente a Covid-19, enquanto não pudermos chegar na farmácia e comprar um remédio para ela, tem que ter cuidado”, explica.

E esses cuidados, alerta Otto, são os não farmacêuticos como o uso da máscara e higienizar as mãos para não se contaminar. Ainda conforme o senador, não se morreu muitas pessoas nesse momento porque a vacinação está avançada, mas a variante Ômicron é tão letal como é a Delta. “Quando as pessoas estão vacinadas, as manifestações da doença são mais leves. Só que eu defendo que enquanto tiver em nível de pandemia e não chegar à endemia, ou seja, quando se detecta um caso isolado aqui ou ali, não pode se pensar nisso. No Brasil ainda se morre mais de 300 pessoas por dia”, diz.

Fator Lula

Otto acredita que o fator Lula será determinante nas eleições em 2022. “Não apenas ele, mas a capacidade de Jerônimo Rodrigues, nossa capacidade de governar a Bahia, de trabalhar, de mudar a nossa história e o nosso legado”. Mas, para o senador, Lula é um mito da política brasileira.

Privatização dos Correios

O Governo Federal tem ainda o intuito de privatizar os Correios. O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, informou nesta quinta-feira (24) que a privatização dos Correios poderá levar o poder público a arrecadar mais R$ 4,4 bilhões por ano.

Otto é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal e garantiu que os Correios não serão privatizados. “Em minha comissão não coloco para votar. Não vamos votar em uma matéria que vai desempregar muitas pessoas e pode aumentar muito os custos dos serviços”, concluiu.

 Com informações do repórter Edvaldo Peixoto  

 

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