O presidente da Associação de Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Cachoeira (ASCAMUCA), Josman Silva, que falou sobre aumento de combustível e o seu impacto para a categoria. Segundo o presidente, a matéria-prima da categoria é o combustível. Ele chamou os aumentos de abusivos. Por isso, não tem como não repassar para os usuários para ao menos tentar manter o transporte alternativo de Cachoeira vivo. “O aumento é inevitável nessa situação porque nós já estamos trabalhando só pela sobrevivência mesmo. A nossa associação entende que a sociedade cachoeirana precisa desse transporte assim como a gente também precisa”.
Para manter o transporte, as passagens serão realmente reajustadas. “É lamentável, mas é um fato e por sobrevivência”. A passagem hoje custa R$ 13 e a ASCAMUCA pretende reajustar em 15%. “É uma coisa acumulada há um ano e oito meses, aproximadamente. Com 15% de aumento a passagem ficaria R$ 14,95. Aproximamos para R$ 15. O último reajuste do combustível chegou até 23%, dependendo do posto”.
O aumento acontecerá a partir do dia 21 de março, na próxima segunda-feira. “Já estamos passando para o usuário e eles tem entendido da nossa necessidade de manter o transporte. Ela não reflete nem como lucro, mas de repassar o nosso consumo. Continuamos pagando muito alto pelo combustível. Um litro de diesel custando quase R$ 7 é um absurdo”.
Se houver redução...
Caso o preço do combustível diminua, Josman não acredita que o valor da passagem reduza. Por que a categoria ficou muito tempo sem repassar os reajustes. “Antes o litro do combustível custava R$ 3,65 e a passagem era R$ 13. Hoje a passagem é R$ 15 e o litro do combustível dobrou. Sabemos que não existe uma equação para ser repassado todos os reajustes. Não podemos e nem a população aguenta", disse.
Ele exemplificou com o pneu de uma van utilizada pela categoria. Conforme Josman, ele saiu de R$ 500 e hoje chega a custar R$ 1,2 mil. "E ele com certeza não volta mais para o preço normal”, diz.
Aumento no trajeto
Houve ainda uma mudança de trajeto dentro da cidade de Feira de Santana, o que aumentou mais a quilometragem para os motoristas. Segundo o presidente, a mudança de roteiro, imposta pela Prefeitura de Feira de Santana, dentro do projeto de Mobilidade Urbana, aumentou para os motoristas da ASCAMUCA em torno de 15km do seu percurso. “Ou seja, só nesse roteiro gastamos mais dois litros de combustível para ir em Feira de voltar. Antes, o nosso roteiro estava entre 100 a 101km fechando a rota. Hoje nós fechamos entre 115 a 116km, a depender de onde vai ser o ponto final”, explica.
Por determinação da Prefeitura de Feira de Santana, ao chegar no bairro do Tomba, eles só poderão ter acesso a Av. Presidente Dutra pelo Anel de Contorno. Antes, eles passavam pela Praça do Tomba, seguia pela Av. João Durval, pegava a Av. Presidente Dutra, que é a Avenida da Rodoviária.
“Com esse novo percurso, a população ganhou mais porque tem acesso ao Hospital Geral Clériston Andrade, ao 35º Batalhão de Infantaria, ao Hospital da Criança, ao Hospital Lopes Rodrigues, as concessionárias que ficam ali na avenida Presidente Dutra. Nós passamos por todos esses locais para termos acesso a Presidente Dutra. Entramos no Portal do Sertão e fazemos o roteiro até a padaria Kairo’s, nosso ponto de origem de partida”., concluiu
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