Na próxima segunda-feira (21), as aulas do ensino municipal da Cachoeira começam. O secretário de Educação do município, Roberto Franco, afirmou que já está tudo pronto, finalizando apenas os últimos ajustes, para que tudo corra bem na retomada das aulas presenciais no município. Essa retomada acontece exatamente dois anos depois da suspensão das aulas por causa da pandemia do coronavírus. “Esse é um momento importante que nos dará muito trabalho. A educação já perdeu muito com essa pandemia. É o segmento que mais perdeu e é o que projeta o futuro também. Estamos ansiosos para a volta e atentos para algum problema que possa acontecer no decorrer”, diz.
São ao todo 33 escolas no município, 5.100 alunos matriculados e alguns precisando confirmar a matrícula. “Esses farão isso com a volta as aulas. Eu imagino que nem todos estarão voltando nessa segunda-feira. Alguns vão voltando gradativamente. O aluno da casa já fez a sua matrícula automática e nós oferecemos um longo período para essa confirmação, mas tem pais que faz isso quando volta as aulas. É um procedimento simples. Confirmados temos 4.700 alunos”. Há um crescimento no número de alunos em relação ao ano de 2019.
Em relação aos professores, o secretário afirmou que acredita que eles estejam ansiosos. Ao menos é esse o sentimento que ele vê em sua Secretaria. “Eles também se distanciaram da sala de aula e o professor se realiza no chão da sala. No primeiro momento houve o medo com as aulas remotas e aos poucos os professores foram aderindo. Hoje existe uma ansiedade boa para essa retomada”, explica.
Para Roberto, todos os professores viram os prejuízos que a rede municipal de ensino sofreu com a pandemia, o afastamento das escolas e os prejuízo que ainda virão. O clima é de muita motivação dos servidores em geral. “São dois anos sem aulas presenciais. Segundo estudos, isso se refletirá ainda nos próximos cinco anos. Nós, gestores da pasta, precisamos recuperar esse tempo perdido”.
Reforma das escolas
Ao todo, 22 escolas foram reformadas no ano de 2020. Elas foram feitas rapidamente, basicamente de outubro a dezembro deste ano. Roberto Franco diz que muita coisa precisa ser refeita porque no decorrer de 2021 veio abaixo, mesmo sem uso. Ele citou o exemplo dos forros. “Planejamos um outro momento de reforma que tentamos fazer até dezembro, mas devido a problemas burocráticos de licitação, de ter que exatamente justificar também porque uma escola que foi reformada um ano antes teria que ser reformada de novo e isso juridicamente é muito complexo. E tem que ser feito juridicamente”, ressalta.
Por conta disso, essa reforma, do jeito que foi pensada e discutida na escola com os gestores, vai precisar ficar para um segundo momento. A licitação deve ocorrer entre os meses de março ou abril. “ Para agora fizemos obras emergenciais. Todas as escolas passaram por revisão hidráulica, elétrica, segurança do teto, segurança de forro. Coisas básicas. Isso foi feito em um mês quando vimos que a reforma não sairia porque não haveria tempo de fazer. Você não verá escolas pintadas, mas elas estarão em condições de receber os alunos com segurança e o conforto mínimo que precisa”, explica.
A reforma mais a fundo será feita com calma, de forma planejada, sem ter que fechar de novo de novo escola. “Não há a mínima intenção disso. Terá que ter um cronograma muito bem elaborado depois da licitação com aquelas empresas que forem fazer a obra e tocar o projeto”.
O secretário destacou que apenas 27 escolas no estado da Bahia tem o IBED pior do que o de Cachoeira e isso, para uma cidade com sua importância histórica, é muito ruim. “Precisamos melhorar esses números com equipe, alunos e professores motivados”.
A pandemia melhorou nos últimos meses e os eventos começaram a acontecer no novo normal e é nessa realidade que as escolas abrirão. Para o secretário, as escolas não devem ser as primeiras a fechar e a última a abrir. Por isso, todos os cuidados serão tomados em sua reabertura.
“Com máscaras, com higienização das mãos, seja com álcool em gel, seja com água e sabão. Cuidado na hora de distribuição da alimentação escolar. Tudo isso em cima de um protocolo que a gente tem desde o ano passado. Apresentamos esse desde o ano passado naquela expectativa que ainda seria possível abrir as escolas em 2021. Só demos uma ajustada para as condições atuais. Professores todos vacinados em três doses, funcionários todos vacinados em três doses. Estudantes de cinco a onze anos maioria já vacinados. O quadro é muito melhor”, explica.
Ele finalizou sua fala, garantindo ainda que haverá vigilância com todo o processo para que não haja problemas.
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