O pastor Marcelo Schallenberger, articulador da chapa Lula-Alckmin, que estará em Feira de Santana nesta sexta-feira (4). Ele participará de um evento com os evangélicos da cidade para falar sobre o que ele chamou de Brasil que “acreditamos que vamos construir”. Ele vem trazer não só a palavra bíblica, mas também da parte política e do projeto que se está iniciando no Brasil, começando pela Bahia.
“Montaremos um núcleo cristão dedicado a mobilizar a massa evangélica sobre o que foi, como era e como será novamente o governo Lula para o Brasil”, disse. O encontro acontece no Restaurante Kilogrill, a partir das 18h. O deputado federal Zé Neto (PT) também estará presente.
Questionado sobre como se deu essa articulação para a chapa do ex-presidente Lula e do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como o seu vice-presidente, Marcelo disse que estão todos na expectativa do anúncio, mesmo com Marcio França (PSB) estar dando como certa o acontecimento dela em 99%. “Só podemos falar aquilo que o presidente Lula fala de que é uma chapa bem vinda no sentido de governabilidade. Alckmin tem grande abertura com os evangélicos e é uma forma de mostrar para o Brasil que o presidente Lula vem para conciliar o Brasil depois de anos de polarização de ódio”.
Apoio evangélico a Bolsonaro
O apoio dos evangélicos na eleição do atual presidente Jair Bolsonaro aconteceu em massa. De acordo com o pastor, as últimas pesquisas internas da igreja 40% das pessoas ainda estão com Bolsonaro e 30% já estão com o presidente Lula. Quem está convertido a esse movimento de poder do bolsonarismo, em sua opinião, é muito difícil de fazer entender o mal que foi feito para país. “A igreja foi levada na inocência a ideia que foi vendida por Bolsonaro. Muitos deles estão decepcionados”.
Os evangélicos têm a sua maior bancada na história. São ao todo 114 deputados federais vendendo a pauta de costumes. No momento, está em discussão a legalização dos jogos de azar e muitos deles são contra. Para Marcelo, se o presidente Bolsonaro estivesse realmente comprometido com as pautas para aquilo que “vendeu” para os evangélicos, teria feito o seu líder, o deputado Ricardo Barros, pedir a toda a bancada que votasse contra. “Mas ele deixou em liberdade. Eles venderam uma ideia de costume e conservadorismo e no que importa eles fogem do debate”, diz.
As pesquisas dizem ainda que 80% dos brasileiros já tem o seu voto definido e não mudará. Em compensação, a grande maioria dos evangélicos votaria em Bolsonaro. Para mudar essa situação, ele diz que fará o povo lembrar o que viveram no Governo Lula e desmentir as mentiras que são propagadas como o fato de que comunistas fecharão igrejas e casamento homoafetivo. “O maior crescimento da igreja evangélica no Brasil foi de 2000 a 2010. Nunca cresceu tanto nessa época e de 2002 a 2010 tínhamos Lula”. Ele acredita ainda que o povo evangélico sempre foi eleitor de Lula e Dilma Rousseff, menos em 2018 onde se criou essa mística do “Messias prometido”.
A Assembleia de Deus teria desautorizado o pastor Marcelo Schallenberger dizendo que ele não representava os evangélicos. Ele disse que há 23 anos prega o Evangelho pela Assembleia, fez muitos trabalhos em prol da igreja e depois de tanto tempo ele diz que essa carta foi lançada. “Se eu estou incomodando tanto é porque o trabalho está sendo bem feito. Se não eles tocariam no meu nome. Se existe toda essa mobilização para parar a minha voz é porque estamos conseguindo fazer que esse povo lembre do Governo Lula e de como vai ser o Brasil de novo em 2023”.
A demonização de Lula também foi perguntada ao pastor. Segundo ele, algumas denominações já tem dito que vai parar de demonizar pessoas e vai deixar seus fieis votar como quiser, alerta o pastor. As grandes lideranças das igrejas também já têm percebido e sentido os efeitos de Bolsonaro presidente e sabem que foi um tiro no pé. “Já já pacificaremos esse país e tiraremos a igreja disso. A igreja não pode ser Estado. Ela é uma parte da sociedade, mas não pode ser o poder e exigir que as pessoas sejam como nós dentro de um país com uma Constituição que diz que o Estado é laico. Precisamos mostrar o que Cristo é. Ele não quer o poder da terra. Ele quer mostrar o seu amor sobre a terra”, disse.
Acusação de porte ilegal de armas e uso de drogas
O pastor Marcelo Schallenberger foi preso em 2014 acusado de porte ilegal de armas e uso de drogas em Foz do Iguaçu. Ele disse que a situação foi resolvida porque não existiu essa questão. “A arma era de um segurança meu que o porte estava vencido. Como não tem nada para falar de mim, falam sobre isso. Fiquei 20 minutos, prestei uma declaração e continuei com o meu ministério”.
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