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Presidente da Câmara fala sobre queixa prestada contra prefeito Colbert Martins

Fernando Torres disse que estão envolvidos na situação Colbert Martins, sua principal assessora Liu e Irmão Fernando.

06/10/2021 15h43
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Presidente da Câmara fala sobre queixa prestada contra prefeito Colbert Martins

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD) falou sobre a queixa que foi prestada na manhã desta quarta-feira (6) contra o prefeito Colbert Martins. Torres afirmou que essa era uma denúncia gravíssima, com provas, de que o vereador Paulão do Caldeirão iria ser chantageado e seria vítima de uma armação. “A mulher forjaria uma tentativa de estupro para denegrir a imagem do vereador Paulão do Caldeirão. Ele descobriu antes disso acontecer. A mulher que iria fazer contou e virá prestar esclarecimentos do que está acontecendo. É uma situação absurda”.

Fernando disse que no começo não acreditou em tudo que havia ouvido. “Mas a mulher foi conversar comigo junto com Paulão e no momento em que conversavam alguém ligou para ele e confessou tudo. Eu escutei”.

Na opinião do presidente, o caso de Paulão é estarrecedor. “Estamos preocupados. Uma Prefeitura que trata a Câmara dessa forma pode vim coisas piores e até tentativa de assassinato. A denúncia envolve o prefeito Colbert, o ex-vereador Irmão Fernando, o qual eu ouvi a voz conversando com a moça, Liu, a principal assessora de Colbert. Liu foi à casa da moça que forjaria o crime a mando do prefeito”, denunciou.

Ainda conforme Torres, seriam forjadas outras situações para ele, os vereadores Edvaldo Lima e Lú de Ronny. “A Câmara está apavorada. Isso nunca aconteceu. É uma situação criminosa e por isso viemos à polícia. Estou preocupado com o que pode acontecer comigo e outros vereadores. Nós, que fiscalizamos a Prefeitura, estamos correndo o risco de ser criminalizados. Isso é uma quadrilha montada para prejudicar o parlamento”.

O presidente implicou também o procurador de Feira de Santana, Moura Pinho, que, segundo ele, também teria participado de toda a negociação com a moça que forjaria o crime. Torres disse ainda que o coordenador da Polícia Civil, delegado Roberto Leal, vai investigar o caso. “Ele vai pegar todas as provas e testemunhas, como eu. Vou reunir a Câmara porque não quero tomar nenhuma providência pessoal sobre o assunto. O fato aconteceu há 90 dias e a denúncia foi feita hoje. Isso não pode passar em branco. Temos que levar a situação a fundo, até as últimas consequências”, concluiu.

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