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COVID-19 UTI

HGCA desativa leitos para COVID-19

Leitos serão utilizados para cirurgias que deixaram de ser feitas na pandemia

27/09/2021 18h02
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
HGCA desativa leitos para COVID-19

O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade, Carlos Pitangueira, falou sobre a desativação dos leitos de UTI que estavam destinados para pessoas com COVID-19. Segundo Pitangueira, muitos leitos estão vagos. Hoje só havia dois pacientes com COVID-19 no local. "No sábado saiu uma determinação que todos os doentes com COVID-19 deveriam ser enviados para Salvador e aqui estamos com dificuldade para leitos normais para pessoas com acidente de carro, moto, pessoas com AVC. Mas vamos dar cobertura a qualquer paciente que chegue. Ele ficará no isolamento e quando puder vamos transferir para Salvador", afirmou. 

Questionado sobre se os aumentos de casos da variante Delta no estado não traz um pouco de preocupação com a desativação dos leitos de UTI, o diretor afirmou que não porque se houver algum problema os leitos voltam a ser ativados de imediato. "O que não podemos é deixar 40 leitos ocupados com apenas dois pacientes utilizando a UTI. Enquanto isso pacientes esperando para serem operados porque não tem vaga de UTI", explicou.

Ainda conforme Pitangueira, os dois pacientes com COVID-19 que ainda estavam internados já estão em Salvador. "A Regulação já enviou os dois para Salvador. Já estamos fazendo a limpeza da UTI e a partir de amanhã já vamos fazer cirurgias de neuro, ortopedia e continuar fazendo o atendimento necessário para a população de Feira de Santana. 

O diretor disse ainda que foram muitas as cirurgias eletivas que ficaram sem ser realizadas porque não havia cobertura de leitos de UTI. "Na semana passada o governador Rui Costa disse que poderia voltar a fazer esse tipo de cirurgia. O HGCA ficará com 20 leitos para neurocirurgia, 20 leitos para cirurgia geral e 28 leitos para todas as outras patologias. Temos ainda 16 leitos para emergência. São 84 leitos de UTI que nós temos ", falou. 

Na opinião de Pitangueira, o que não deveria fechar era o Hospital de Campanha porque lá só atende pacientes com COVID-19. "Vão fechar para fazer o Hospital Municipal? Se for para isso, bato palmas. Está na hora de fazer o Hospital Municipal", afirmou. 

Pitangueira não sabe quando vai normalizar as ocupações dos leitos de UTI, principalmente porque a maioria da ocupação vem de acidentes de moto. "Fazemos de 20 a 25 cirurgias ortopédicas durante a semana e quando chega final de semana chega a 40 cirurgias. É preciso fazer uma campanha para que a turma de moto não beba quando estiver pilotando", finalizou. 

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