A maioria absoluta dos eleitores considera o governo Jair Bolsonaro ruim ou péssimo, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta quarta-feira, 22. É a primeira vez que isso acontece na sequência de três levantamentos que o instituto fez desde o início do ano.
Além da avaliação negativa, a pesquisa trouxe outra notícia ruim para o presidente: se ele disputasse hoje o Palácio do Planalto, teria menos da metade dos votos de seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, que venceria no primeiro turno.
Nada menos que 42% dos brasileiros em idade de votar acham que o governo é péssimo. Para outros 11%, é ruim. A soma das avaliações negativas chega a 53%, quatro pontos porcentuais acima do registrado em junho, quando foi feita a pesquisa anterior do Ipec. Desde fevereiro, esse aumento foi de 14 pontos.
Os eleitores que consideram a gestão federal boa ou ótima são apenas 22% - menor patamar registrado no ano. Em sete meses, a soma das avaliações positivas caiu seis pontos porcentuais. O contingente que considera a gestão regular é de 23%.
Além de avaliar o governo como um todo, o Ipec também perguntou aos entrevistados como veem o desempenho pessoal do presidente no comando do país. Nesse caso, as opiniões negativas são ainda mais dominantes: 68% afirmaram que desaprovam Bolsonaro, e 28%, que aprovam.
O presidente também é visto com desconfiança por sete em cada dez brasileiros. Nada menos que 69% disseram não confiar no presidente. Outros 28% afirmaram confiar nele.
Na corrida eleitoral pela Presidência, Lula voltou a aparecer como favorito, assim como na pesquisa Ipec divulgada em junho.
O instituto avaliou dois possíveis cenários, com diferentes listas de possíveis candidatos. No cenário com dez nomes, a taxa de intenção de votos em Lula é de 45%, 23 pontos porcentuais acima da de Bolsonaro, o preferido de 22%.
Em um distante terceiro lugar, aparecem empatados tecnicamente Ciro Gomes (PDT), com 6%, e o ex-juiz Sergio Moro (sem partido), com 5%.
O apresentador de televisão José Luiz Datena, que recentemente se filiou ao PSL, foi incluído pela primeira vez na lista de possíveis concorrentes ao Palácio do Planalto. Teve 3% das intenções de voto.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), obteve apenas 2%. Citado como um possível nome da chamada terceira via, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), ficou com 1%.
Parlamentares que ganharam visibilidade na CPI da Covid, como os senadores Simone Tebet e Alessandro Vieira, ainda não são vistos como candidatos viáveis à Presidência. Nenhum dos dois pontuou na pesquisa.
O Ipec, sigla de Inteligência em Pesquisa e Consultoria, é comandado pela estatística Márcia Cavallari, que até o ano passado era responsável pelas pesquisas do Ibope. A metodologia é a mesma do antigo instituto.
Foram feitas 2.002 entrevistas presenciais em 141 municípios, entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro máxima estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
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