O fim precoce do contrato entre Neymar e a Nike envolveu uma denúncia de assédio sexual contra o atacante. É o que revelou uma reportagem desta quinta-feira do “Wall Street Journal”. Ao jornal, a conselheira geral da empresa de materiais esportivos, Hilary Krane, confirmou que o rompimento veio após o jogador não colaborar com as investigações do caso, que teria ocorrido em 2016.
– A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações confiáveis feitas por uma funcionária de irregularidades cometidas – declarou Krane, ao jornal norte-americano.
Diante da publicação nesta quinta, a Nike se posicionou por meio de nota e confirmou que houve a denúncia de assédio sexual contra Neymar. Segundo o “Wall Street Journal”, o contrato do jogador com a empresa tinha mais oito anos de duração quando foi encerrado, em setembro do ano passado. O camisa 10 do PSG logo firmou acordo com a Puma, que não comentou sobre o tema. A empresa afirma que o assunto não foi tratado publicamente porque a investigação ainda está em curso.
– A investigação foi inconclusiva. Não emergiram fatos suficientes que nos permitam falar substancialmente sobre o assunto. Seria inapropriado para a Nike fazer uma declaração acusatória sem poder oferecer fatos que a suportem. A Nike encerrou sua relação com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações críveis de uma funcionária. Continuamos respeitando a confidencialidade da funcionária e reconhecemos que essa tem sido uma longa e difícil experiência para ela – afirmou a empresa, por meio de nota divulgada à imprensa.
A funcionária da Nike autora da denúncia afirma que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto de hotel em uma viagem do jogador a Nova York. Ela coordenava a logística dos eventos nos quais o atacante participaria. Ao “Wall Street Journal”, uma porta-voz do jogador brasileiro negou todas as acusações.
– Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora – diz a nota enviada pela representante do brasileiro, que reitera que a separação foi por motivos comerciais.
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