O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que realizará sua edição 2020 em 17 e 24 de janeiro, vai escancarar a desigualdade na educação exposta durante a pandemia do coronavírus e que prejudicam principalmente os jovens mais vulneráveis no ensino médio. A avaliação é de psicopedagoga Raquel Guirra.
Na prática, essas desigualdade a que se refere Guirra farão com que alunos com melhores condições de estudar - por exemplo, os que tiveram acesso à internet para as aulas e concluído o ano letivo terão mais chance de conseguir vagas em universidades via Enem.
Isso em detrimento dos alunos mais vulneráveis. Os mais prejudicados, na visão da psicopedagoga, tendem a ser os alunos que não conseguiram acompanhar as aulas.
Em sua primeira reunião com gestores escolares da Rede Municipal de Educação – diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos, a secretária de Educação, professora Anaci Paim, tratou de aspectos essenciais para a retomada pedagógica com os estudantes e orientou os professores. O encontro aconteceu de forma virtual, na manhã desta quinta-feira, 14, e contou com a participação de 400 profissionais.
Dentre os principais assuntos mencionados no encontro estão a provável oferta de aulas de forma remota aos alunos a partir do mês de fevereiro, com a expectativa de conclusão do ano letivo de 2020 ainda no primeiro semestre de 2021 e a aquisição de conteúdos digitais que serão oferecidos aos estudantes.
"Voltar as aulas é importante, mas deve haver um plano psicopedagógico dos alunos que foram prejudicados", diz Raquel.
Informações do repórter Reginaldo Junior
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