A força da tradição ainda fala alto nos registros civis da Bahia. Segundo o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os nomes Maria e José continuam a dominar entre os baianos, mostrando que, mesmo com o passar das décadas, a preferência por nomes clássicos ainda é marcante.
Entre as mulheres, Maria mantém soberania. O nome está presente em 783 mil registros no estado, o equivalente a 10,7% das baianas. No cenário nacional, o número é ainda mais expressivo: 12,2 milhões de Marias, quase 12% das brasileiras. Mesmo com o avanço de novas tendências, o tradicional nome só perdeu o posto por um breve período, nos anos 1990, quando Ana se tornou o mais comum. Hoje, Ana aparece novamente na segunda colocação, com 273 mil registros, uma alta de 27% desde 2010.
O levantamento mostra, porém, que novas preferências começam a despontar. Júlia, por exemplo, subiu do 28º para o 3º lugar entre os nomes femininos mais populares na Bahia, um salto de 60% em 12 anos. Já Adriana e Rita, que completam o top 5, vêm perdendo espaço, assim como Josefa, que caiu da elite do ranking para a 12ª posição.
Os registros mais recentes apontam para uma geração de meninas com nomes curtos e modernos. Maria, Ana, Laura, Alice e Luna lideram entre as nascidas entre 2020 e 2022, misturando a tradição com influências contemporâneas.
Em Salvador, o retrato é semelhante. A capital baiana ainda tem Maria como o nome mais frequente, com 116 mil registros, o que representa 8,9% das mulheres. Mesmo assim, houve uma pequena queda: cerca de 2% em relação ao último Censo. Na sequência, aparecem Ana, Rita, Júlia e Patrícia.
Se entre as mulheres a liderança permanece sólida, entre os homens o cenário é de mudança. O nome José ainda ocupa o topo na Bahia, mas com sinais de desgaste: são 361 mil registros, uma redução de 13,6% desde 2010. A queda reflete uma tendência nacional, apesar de ainda ser o mais comum em 21 estados, o nome perdeu popularidade nos últimos anos.
Enquanto isso, João desponta como o novo queridinho entre os baianos. O nome teve um aumento de 13,7% no número de registros e já é o preferido entre os meninos nascidos nos anos 2000. O crescimento fez João ultrapassar Antônio, que agora aparece em terceiro, após uma queda de 16,7%.
Em Salvador, o nome José ainda lidera, com 38 mil registros, seguido por Antônio, João, Carlos e Paulo.
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