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Política Nova gestão

Prefeito de Teodoro Sampaio busca fábricas para se instalarem na cidade

JP diz que dá prioridade a política de geração de emprego e renda e já conseguiu uma fábrica para a cidade.

16/10/2025 12h45 Atualizada há 3 horas
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News

João Paulo Góes - Foto: Boca de Forno News

A cidade de Teodoro Sampaio está indo bem. Essa é a avaliação do prefeito João Paulo Góes, mais conhecido no município como JP, há frente da gestão há dez meses. “Nesse período, conseguimos dois feitos muito importantes para a cidade. O primeiro é a fábrica Alçatec em que 100 pessoas estão empregadas com salário de R$ 1600, uma cesta básica e plano odontológico. A fábrica também será ampliada. Desapropriamos um terreno e ela construirá um galpão para mais 300 pessoas, totalizando 400 empregados. Isso começa a prender as pessoas na cidade, fortalece o comércio e o povo tem comida na mesa”, disse.

Outro feito muito importante é a Casa de Apoio, em Salvador, promessa sua de campanha. “Alugamos uma casa boa no bairro de Brotas que servirá de apoio para as pessoas que precisam sair de madrugada de nossa cidade e ficavam nas ruas esperando pelo horário de sua consulta médica. Agora, as pessoas esperarão o atendimento nessa casa”.

A cidade tem ainda uma dívida R$ 5 milhões. De acordo com o prefeito, ele tem superado-a com muita dificuldade. “Eu tinha conhecimento dessas despesas antes de assumir a Prefeitura, mas não poderia obrigar o prefeito anterior de pagá-las. Ele me ajudou a vencer as eleições, mas deixou essa dívida para eu pagar e isso está dificultando muito a minha gestão porque o município é pobre e arrecada pouco coisa. Além desses quase R$ 5 milhões, tem ainda uma despesa que vem de outras gestões que é o INSS, que é o que mais complica”.

Teodoro Sampaio deve, segundo o prefeito, R$ 33 milhões de INSS. “Foi parcelado e estamos pagando R$ 307 mil por mês, valor que poderia ser investido na infraestrutura, na educação, na saúde e nas Secretarias da cidade. Infelizmente estou pagando despesas de outras gestões. Se não fossem essas dívidas do INSS e os quase R$ 5 milhões estaríamos bem melhor. Não consegui minimizar muita coisa na cidade porque o valor que entra é pouco e tem que continuar a manutenção”.

A expectativa do prefeito para a PEC 66 (que institui limite para o pagamento de precatórios pelos Municípios, abre novo prazo de parcelamento especial de débitos dos Municípios com seus regimes próprios de previdência social e com o Regime Geral de Previdência Social e dá outras providências) é boa. “Acredito que essa PEC veio para ajudar os municípios e os prefeitos a dar uma respirada. Com ela, toda a despesa que tenho com o INSS vai cair muito, mas pagaremos em mais parcelas, são 300 meses no total. Assim, o município poderá melhorar e poderemos superar as dificuldades financeiras, melhorando a cidade”.

A cidade já teve 19 mil habitantes e hoje tem sete mil. O prefeito acredita que essa queda aconteceu pela falta de responsabilidade de gestores do município desde a emancipação política. “Faltou compromisso com as famílias. Os prefeitos do passado, a partir do momento em que as fontes de renda de Teodoro Sampaio foram fechadas, cabia a eles lutar para trazer outras para a cidade. Não vi nenhum prefeito se interessar em trazer fábricas para a nossa cidade. Eu, com três meses, já trouxe uma. Não existe solução para nosso município se não for a vinda de fábricas para cá. Já chegou uma e traremos outra para cá”.

João Paulo Góes - Foto: Boca de Forno News

JP se disse entristecido de ter que fazer um enxugamento da folha da Prefeitura, mas que tem sido necessário. “Eu sei o quanto dói desempregar um pai ou uma mãe de família que mora em nossa cidade, mas infelizmente a única solução no momento para que as coisas continuem acontecendo é fazer os cortes. Já começamos e estou pedindo a Deus que nosso financeiro melhore para que essas pessoas que foram demitidas possam retornar a partir de fevereiro de 2026. Meu objetivo não é desempregar, mas empregar por isso vamos desenvolver uma política de geração de empregos para colocar comida na mesa de todos”.

Por ser cortada pela BR-101, isso facilita com que empresas se estabeleçam no município. “Uma empresa que fabrica papel higiênico, guardanapos, papel toalha e papel bobina vem para a cidade. O que mais despertou o interesse desse empresário de vim para a cidade é porque compramos 22 tarefas de terra e está perto da BR-101. Para ele, Teodoro Sampaio será boa porque está perto de Aracaju, Ceará e poderá ganhar o Nordeste. A BR facilita muito no interesse de alguns empresário em se instalar em nossa cidade”, finaliza.

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