Após a derrota do governo na MP das Bets, na semana passada, a ministra de Relações Institucionais do governo Lula (PT), Gleisi Hoffmann, deu início a uma reorganização da base no Congresso, tendo com principais alvos quatro partidos do Centrão.
De acordo com ela, o ajuste conta com o aval do presidente: corte de cargos de parlamentares que fazem parte do bloco. Os partidos envolvidos são: PP, PSD, Republicanos e o MDB.
Algumas demissões já começaram a ser efetivadas. Na semana passada, Progressistas e pessedista perderam cargos na Caixa e Ministério da Agricultura. Já os emedebistas perderam postos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
“Vamos tirar cargos de todos que votaram contra o governo na MP”, Gleisi Hoffmann - Ministra de Relações Institucionais.
“Vamos reorganizar a base do governo e fazer as mudanças necessárias, com muita responsabilidade", afirmou Gleisi Hoffmann ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. "Mas quem quiser estar no governo deverá ser voto do governo no Congresso”, completou a ministra.
Ainda segundo ela, além de Lula estar ciente sobre tudo o que está sendo feito, os cortes serão feitos "de forma responsável". "Vamos avaliar todos os órgãos [...] vamos fazer de forma responsável, cobrando posição de quem estiver na base do governo, que será reorganizada", garantiu.
A Câmara dos Deputados derrubou, na última quarta-feira, 8, a Medida Provisória 1.303/2025, que garantia a alteração na arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O placar da votação foi de 251 a 193, com a articulação dos parlamentares da oposição e de parte do chamado 'centrão'.
Com o fim da validade da MP, que expirou nesta quarta, 8, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode deixar de arrecadar até R$ 17 bilhões entre 2025 e 2026, o que deve causar um 'rombo' no orçamento previsto pelo Palácio do Planalto.
O presidente Lula chegou a exonerar André Fufuca (PP), Celso Sabino (União Brasil) e Silvio Costa (Republicanos) dos ministérios para garantir mais votos na pauta (os três são deputados licenciados), e criticou qualquer movimentação política no sentido de reprovar a pauta.
Potenciais adversários de Lula na eleição presidencial de 2026, os governadores de São Paulo e do Paraná, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD), articularam, nos bastidores, para que os partidos do centrão votassem contra a matéria.
Tarcísio não se pronunciou, mas Ratinho Júnior usou as redes sociais para confirmar a orientação.
"Em conversa hoje com a bancada federal do Paraná, defendi aos deputados que votem contra a medida do governo federal que prevê um novo aumento da carga tributária. O brasileiro está cansado de pagar tantos tributos para sustentar uma máquina pública inchada", escreveu o governador.
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