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Brasil Adultização

Defesa de Hytalo Santos abandona caso após mandado de busca e apreensão em condomínio de luxo

Toda situação aconteceu após a Polícia Militar da Paraíba cumprir um mandado de busca e apreensão na casa do blogueiro e encontrar o imóvel vazio. 

14/08/2025 09h18
Por: Karoliny Dias Fonte: Bahia Notícias
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A defesa do influenciador digital Hytalo Santos anunciou que está deixando o caso do blogueiro, acusado de exposição e exploração de crianças. 

Toda situação aconteceu após a Polícia Militar da Paraíba cumprir um mandado de busca e apreensão na casa do blogueiro e encontrar o imóvel vazio. 

Em entrevista à TV Cabo Branco, na quarta-feira (13), um ex-funcionário do condomínio relatou que a relação do influenciador com os outros condôminos era conturbada e durante a estadia dele no local, foram encontradas 'drogas, bebidas e preservativos no chão'. 

“Eles andavam nos corredores fazendo bagunça, barulho, reclamando, gritando ou algumas vezes com palavras de baixo calão, esculhambando, o que prejudicava os condôminos que moravam lá e todo o procedimento dentro do condomínio”, contou. 

As festas promovidas por ele no imóvel também eram denunciadas e foi em 2024, após denúncias sobre esses episódios, que o MP começou as investigações contra Hytalo. 

No início da semana, a Justiça determinou que as plataformas digitais suspendessem os perfis dele e apagassem todos os conteúdos em que apareçam crianças ou adolescentes, além de proibir o acesso de Hytalo aos perfis. 

Ao Jornal Nacional, o Google, que é dono do YouTube, declarou que ainda não foi intimado, mas está removendo vídeos e desmonetizando o canal do influenciador. 

O caso envolvendo Hytalo Santos, que já foi denunciado por outros influenciadores por conteúdos adultizando adolescentes, ganhou repercussão na última semana após a denúncia feita pelo youtuber Felca. 

De acordo com o portal LeoDias, o influenciador digital enfrenta uma série de processos trabalhistas movidos por pessoas que trabalharam com ele entre 2023 e 2025. 

Ao menos 13 seguranças alegam dívidas trabalhistas, danos morais, jornada excessiva e falta de comprovação de vínculo empregatício. 

Duas assistentes registraram ações e relataram terem sido obrigadas a assinar termos de confidencialidade, conhecidos como “lei da mordaça”, que impedem que falem publicamente sobre o influenciador sob risco de multa.

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