Genildo Melo, Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS), falou sobre os 80 anos da entidade comemorados no último dia 17 de junho. Ela foi fundada em 1945 durante a primeira fase da Era Vargas, especificamente no período de declínio do denominado Estado Novo. “Naquela oportunidade, teve lugar a fundação e posse da primeira diretoria eleita para gerir os destinos da recém criada ACEFS. São oito décadas de existência e o primeiro presidente foi Álvaro Simões Ferreira”.
Os comerciantes feirenses estavam atentos às mudanças em curso e preocupados em caminhar “pari passu” com a era das transformações, decidiram se organizar enquanto classes produtoras visando contribuir para o progresso da cidade e o desenvolvimento do comércio através da defesa dos seus interesses mediante a criação de uma entidade de classe.
A sua missão é representar e defender, com ética, os interesses empresariais, prestando serviços, fomentando e empreendendo ações que efetivem o desenvolvimento da entidade e da comunidade. A entidade quer ser vista como uma das maiores entidades representativas da Bahia, na promoção de ações voltadas para o empresariado e o desenvolvimento socioeconômico da região.
A ACEFS foi criada pela pujança do comércio feirense já naquela época. Feira de Santana é uma cidade extraordinária do ponto de vista comercial, ressalta. “Já naquela época, e hoje não é diferente, nossa cidade atraia centenas de pessoas dos municípios em seu entorno para fazer negócios. Naquela época, a segunda-feira era extremamente importante para a cidade porque era nesse dia que as pessoas vinham para aqui. Por isso, se percebia que havia a necessidade de um associativismo e fundar uma entidade empresarial que congregasse as empresas de comércio de nossa cidade, que já eram centenas”.
Em 1945 o mundo vivia a 2ª Guerra Mundial e só terminou na Europa no dia 8 de maio desse mesmo ano, com chegada dos aliados na Normandia. “Entretanto, essa guerra só finalizou em 15 de setembro de 1945 com a extinção da guerra no pacífico. A ACEFS foi formada em plena guerra. Veja a visão desses homens e mulheres em Feira de Santana que tiveram a ideia de cria-la, mesmo com o mundo em guerra. A cidade já pensava na defesa do associativismo, dos empresários, com o objetivo do desenvolvimento econômico e da geração de emprego e renda”.
No primeiro momento, a ACEFS congregava apenas empresas de comércio. Nas décadas seguinte, foram surgindo empresas do ramo de diversos tipos de serviços como hospitalares, educacionais. “Por isso, houve a necessidade de ampliar para atrair essas empresas para a nossa associação e daí o nome foi alterado com a adição do Empresarial. Portanto, todos os empresários, aquelas pessoas que querem empreender e que entendem que o associativismo é importante para os seus negócios são muito bem vindos aqui na ACEFS”.
A entidade implementou diversas ações durante toda a sua existência. Sua atuação junto ao poder público na busca de melhorias para as atividades comerciais sempre foi muito relevante, salienta o presidente. “Entretanto, gostaria de destacar um recente período que nós vivemos onde a entidade atuou fortemente: a pandemia. Auxiliamos os empresários a enfrentar os desafios daquele momento crítico. Trabalhamos junto ao poder público na produção de protocolos sanitários para garantir o funcionamento do comércio”.
A cidade foi a única da Bahia que não fechou totalmente o seu comércio durante a pandemia, diz. “Isso graças a interferência da ACEFS, CDL e outras entidades empresariais. Asseguramos e prestamos consultoria a empresários, implementamos ações de conscientização e informações através das redes sociais, dos programas radiofônicos, no sentido de orientar não apenas os associados, mas todas as empresas de comércio e serviços, mas, sobretudo, orientar a população nesse momento difícil e crucial sobre formas de prevenção e defesa naquele momento terrível de covid-19”.
O que era apresentado era os protocolos construídos a partir de entidades sanitárias. “A ACEFS foi uma grande parceira do comércio, da cidade, dos comerciantes, mas sobretudo da nossa população”.
Os serviços da ACEFS são importantes e fundamentais na vida das empresas. “Temos aqui a Junta Comercial do Estado da Bahia, que funciona nas nossas dependências, orientando os empresários nas mudanças dos seus contratos, orientando na forma de manter os seus negócios e todos são muito bem acolhidos. Além disso, trabalhamos fazendo treinamento de vendas, palestras sobre todos os assuntos que tem o objetivo de orientar não apenas o comerciante como também a população. O consumidor de Feira de Santana também é muito bem orientado pela ACEFS através dos trabalhos e ações promovidas”.
Há três anos, a entidade produziu um programa de rádio chamado “Negócios e Conexões”, que vai ao ar todos os domingos das 13h às 15h. “O objetivo é atribuir o maior protagonismo e visibilidade da nossa entidade, a valorização e a defesa das empresas do comércio e serviços, principalmente as pequenas empresas, disseminando conteúdos, informações que possam contribuir e construir oportunidades no ambiente de negócios que tenha relevância para todas as empresas”, finaliza.
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