Foto: Feijão Almeida / GOVBA
Foi inaugurado nesta terça-feira (3), pelo governador Jerônimo Rodrigues, os dois primeiros Coletivos Bahia pela Paz implantados no interior da Bahia. Os equipamentos estão localizados nos bairros da Conceição (Rua Gameleira, nº 22) e da Mangabeira (Rua Borrazópolis, nº 106). Voltados à promoção dos direitos das juventudes, os Coletivos integram uma estratégia de intervenção comunitária do Programa Bahia pela Paz, com ações de promoção e defesa dos direitos humanos, em territórios vulneráveis. O objetivo é fortalecer vínculos comunitários e aproximar a rede de serviços públicos dos jovens e de suas famílias, como forma de prevenção à violência.
O governador afirmou que esse é um ambiente com ponto fixo, com profissionais da Assistência Social, Psicologia, área de saúde para fazer um diálogo e uma interação com a comunidade. “A Segurança Pública não se resolve só com polícia. Fora da estrutura de armas, pelotões, delegacias, também temos que ter uma interação com a comunidade e essas duas sofrem bastante com os indicadores de violência. Então, além da estrutura da Segurança Pública, como a polícia, estamos trazendo um equipamento que cria raiz e com um ambiente que tratará a saúde das pessoas, a geração de emprego e renda e a interação para que tenhamos um olho esperto e vivo além da inteligência da polícia e construir um ambiente de paz”, explica.
Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública do estado, essa entrega é mais uma ação importante que reforça Segurança Pública. “Costumo dizer que polícia é segurança pública, mas segurança pública não é só polícia. Temos investido em efetivo, equipamentos para que as forças de segurança estejam em condições de atender, fazer o enfretamento, operações e prisões dos criminosos. O Bahia Pela Paz visa não apenas integrar o sistema de Justiça, mas acima de tudo proporcionar mais educação, cultura, esporte, lazer, acolhimento e busca do jovem que é suscetível e vulnerável para poder ser assediado pelas facções. Não podemos deixar que eles, que estão morrendo, integram essas organizações criminosas”, explica.
O coletivo também está sendo interiorizado, ele que começou em Salvador e já apresenta reduções onde foram instalados. “A perspectiva é que a partir daqui, também em Feira de Santana, consigamos cada vez mais reduzir os índices criminais”.
Foto: Feijão Almeida / GOVBA
A ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal afirmou, através de uma pesquisa, que a cidade de Feira de Santana é a cidade mais violenta do Brasil e a 22ª do mundo. A pesquisa aponta que a cidade tem taxa de 55,63 homicídios por 100 mil habitantes.
Werner disse que não entra em discussão sobre métodos de pesquisa, mas destaca sempre o trabalho que está sendo feito e que está reduzindo os índices de Feira de Santana, em especial em 2024 e em 2025. “A população tem acompanhado o esforço diuturno das forças de segurança não apenas com a entrega de equipamentos novos, novos policiais, viaturas e armamentos, mas diversas operações efetivas que vem alcançando foragidos da justiça e aumentando o número de prisões, inclusive dentro do sistema prisional. E com a população ao nosso lado não vamos parar”.
André Viana, delegado Geral da Polícia Civil, informou como que o órgão tem trabalhado com a inteligência para prender os criminosos. “Não especificamos para não atrapalhar as futuras investigações, mas a inteligência é a nossa grande evolução. A nossa polícia é investigativa e temos dado a maior atenção possível aos nossos núcleos de inteligência que aprimora nossa investigação”.
Ainda conforme o delegado, se está buscando a capacitação em todos os setores. “Nos setores telemáticos, investigação fiscal, investigação bancária, investigação cibernética que ajudam muito a encontrar esses bandidos mais perigosos e os que mais buscam fugir das mãos da polícia”.
Os investimentos facilitam esse trabalho, ressalta. “São os pilares. São os três Is que o secretário Werner tanto fala: investimento, integração e inteligência. São mais de R$ 200 milhões alocados com unidades novas, concurso público para aumentar o efetivo e a capacitação no apoio tecnológico, com viaturas novas. É uma bandeira para promover a melhor segurança pública possível”.
Já o Comandante Geral da Polícia Militar, o coronel Antonio Carlos Magalhães, também falou sobre a pesquisa que coloca Feira de Santana como a cidade mais violenta do Brasil. Ele disse que não fala sobre números, mas sim sobre estar intensificando o policiamento em todo o estado e os números são muito bons. “Feira de Santana tem inclusive muitos recordes de redução de violência e provamos isso com os nossos números oficiais por mais que digam o que estão dizendo. A sociedade reconhece que nós estamos melhorando muito em razão da intensificação do policiamento que temos feito em toda a região”.
Na cidade, há ainda redução em cima de redução dos números da violência, inclusive os de CVLI, Crimes Violentos Letais Intencionais. “Nos primeiros cinco meses desse ano tivemos reduções excelentes e vamos manter isso porque é resultado do trabalho que está sendo feito e tem sido proveitoso para a sociedade”.
É um trabalho estressante para o policial e para isso em Feira de Santana tem um núcleo de assistência ao policial. “Sempre falo para os meus policiais e comandos regionais que tenho que tratar bem, cuidar do meu policial para que ele possa cuidar bem do cidadão. Buscamos sempre dar dignidade a eles, assistência psicológica e social visando esse resultado que temos conseguido”.
Todos os anos policiais se aposentam e vão para a reserva. Por isso, concursos públicos têm sido realizados aumentar o efetivo. “Nosso governo tem interesse em fazer. Quando assumimos, levamos uma demanda ao governador de que precisávamos aumentar o efetivo. De imediato, ele questionou o que poderia ser feito. Solicitei que a terceira turma do concurso de soldado fosse chamada e ele autorizou. Estamos agora fazendo os testes finais de 1900 policiais para que eles comecem a trabalhar e já estamos anunciando um concurso para o próximo ano. Entendemos ainda que não é só o efetivo, mas capacitar bem os nossos policiais para melhor servir”.
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