Sábado, 31 de Maio de 2025 20:58
75 9 9702 9169
Educação Educação

Marlede Oliveira diz se anúncio de R$ 58 milhões contempla os professores

Professora diz que categoria foi barrada na porta do anúncio.

19/05/2025 19h14 Atualizada há 2 semanas
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News

Nesta tarde desta segunda-feira (19), o prefeito anunciou investimentos na área de educação no valor de R$ 58 milhões, incluindo concurso público, reajuste salarial, imediata de 500 cuidadores para alunos com deficiência por meio de processo seletivo simplificado via REDA, entre outros. A presidente da APLB, Marlede Oliveira, esteve na Secretaria de Educação de Feira de Santana afirmou que pelo que acompanhou do anúncio, já que foi barrada e não pode entrar neste anúncio, afirmou que a assembleia que ficou marcada na semana passada está mantida.

Os pontos que serão discutidos são a alteração de carga horária que já foi decidida pela justiça e o governo terá que cumprir até novembro. Sobre o reajuste, para os lugares que cumprem a lei, diz Marlede, é de 6,27%. “Vimos aí 5,53%, mas não queremos apenas o reajuste, queremos o cumprimento da lei que fala sobre a correção da tabela que está achatada desde 2022, que vamos entrar na justiça. Todas as ações que entramos na justiça sobre descumprimento das leis até hoje ganhamos, assim como foi com a reserva da carga horária”.

Marlede disse que avisou ao secretário que faltava ao menos 400 professores e foi por isso que ele aumentou a carga horária dos professores para dar mais aula e trabalhar mais. “Quem tinha 40 horas, ao invés de ser 26 horas em sala passou para 30 horas para suprir a falta de professores. Não teve diálogo, fomos para a Justiça e saiu a decisão ao nosso favor. Não é portaria que passa por cima de lei. Precisamos de mais professores nas escolas e a contratação tem que ser feita mesmo”.

O maior ponto que deve ser discutido pelo governo com a categoria, ressalta a presidente, é a reformulação do plano de carreira. “Temos um plano de carreira de 1992 que não se consegue reformular. Já fizemos várias greves e o governo tem que entender que precisamos sentar na mesa e conversar. O governo chamou a imprensa para fazer anúncio, mas não chamou o sindicato para nos dar respostas. Sobre esses anúncios, não vi nada de novo a não ser a contratação de professores. O resto tudo foi o que nós ganhamos na Justiça”, finaliza.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.