As fraudes envolvendo o sistema Pix já geraram um prejuízo de R$ 4,94 bilhões em 2024, segundo dados do Banco Central obtidos via Lei de Acesso à Informação. O valor representa um salto de 70% em relação ao ano anterior, quando as perdas somaram R$ 2,91 bilhões.
Esses prejuízos referem-se a solicitações de devolução feitas por vítimas de golpes, que não foram atendidas devido a motivos como contas sem saldo ou encerradas. Até agora, 3,4 milhões de pedidos de reembolso foram negados.
As fraudes seguem crescendo. Em 2024, a média mensal de notificações de golpe ultrapassa 390 mil — um aumento significativo em comparação às 216 mil registradas por mês em 2023. Apenas em janeiro, mais de 320 mil casos foram considerados procedentes.
O Banco Central classifica como fraude qualquer transação feita por meio de golpe, sem autorização do titular ou sob coerção. Após a notificação, é gerado um pedido de devolução, que nem sempre é efetivado.
Embora expressivo em valores absolutos, o número ainda representa apenas 0,019% do total movimentado pelo Pix neste ano, que já supera R$ 26 trilhões.
Grande parte dos golpes envolve contas-laranja ou de passagem, usadas para ocultar os verdadeiros beneficiários dos crimes. Muitas são alugadas por criminosos, com pagamento de até R$ 10 mil, segundo o setor bancário.
O superintendente de segurança do Itaú, Victor Thomazetti, afirma que a maioria dos donos dessas contas participa dos golpes de forma consciente. Já o Banco Central tem intensificado a fiscalização para conter a abertura de contas fraudulentas.
Em 38% dos casos, o dinheiro desviado foi enviado para contas cadastradas em nome dos próprios golpistas, segundo os dados mais recentes. Outras 27% envolvem contas-laranja e 1%, abertura com dados falsos. O restante inclui outros tipos de fraude.
As instituições financeiras defendem punições mais duras a quem cede contas para crimes, incluindo o banimento temporário do sistema financeiro.
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