A forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027 deve ter um contra-golpe. Inclusive, a Bahia deve ser parte de uma articulação nacional envolvendo o Partido Liberal, juntamente com os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do próximo ano. Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelos Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior, atrás somente do PSD, com 15.
O movimento nacional também pode ser refletido nas escolhas feitas pelo PL na Bahia. O Bahia Notícias acompanha os debates internos do partido no estado, chegando à informação de que a estratégia ainda é manter a pré-candidatura de governador do ex-ministro João Roma, como forma de “cacifar” o partido a integrar a chapa majoritária. Porém, o no futuro, o grupo entende que “é possível compor” para disputar uma vaga para o Senado.
A sinalização tem sido feita nos bastidores, já que existe a preferência de ter um nome disputando o Senado Federal ao invés de colocar alguém da legenda como vice. O “projeto” é reforçar as candidaturas ao Senado para sustentar uma oposição mais efetiva na Câmara Alta, em Brasília. Com isso, alguns nomes tem sido colocados como possíveis candidatos pelo partido.
Entre as opções está o próprio João Roma, que atuou em Brasília como deputado federal, antes de assumir o Ministério da Cidadania na gestão Jair Bolsonaro (PL). Outro nome mencionado é o do deputado estadual Leandro de Jesus (PL), que tem ligação com o ex-ministro. O entrave é, justamente, a estratégia utilizada pelo partido na Bahia para as eleições de 2026, já que Roma pode retornar para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
ARRUMAÇÃO DA OPOSIÇÃO
O presidente do PL Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, admitiu que não está distante o momento em que manterá diálogos políticos com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), com vistas a definições de cenários para as eleições de 2026.
“Não voltamos ainda a ter conversa política. Tive entendimentos com Bruno Reis, com Zé Ronaldo, com Sheila Lemos, mas não cheguei a sentar e tratar de política com Neto durante o período eleitoral. Nos encontramos algumas vezes no palanque em Camaçari, em Cruz das Almas, em Feira de Santana, em Itamaraju, no extremo sul”, disse Roma, após ser questionado sobre um retorno das conversas.
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