Esperança, renovação e recomeço era o que o início do ano prometia, em especial após a aprovação do acordo para a saída da ViaBahia das BRs 116 e 324 ainda no dia 31 de dezembro. Começar um novo ano com a possibilidade de mudanças nas rodovias e com a certeza de que elas, principais vias de acesso e saída da capital, sairiam das mãos de uma empresa que durante 15 anos acumulou queixas sobre buracos e falta de manutenção, parecia um sonho.
Mas 2024 decepcionou. No dia 16 de dezembro, a concessionária comunicou que o acordo de encerramento do contrato, aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em outubro, ainda estava e está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Por isso, a ViaBahia continuaria administrando normalmente as rodovias após 31 de dezembro. O comunicado da empresa finalizava com: “assim que houver a decisão do TCU sobre a proposta, a data de encerramento do contrato de concessão será comunicada a todos os interessados”.
Um banho de água fria para os motoristas esperançosos. Até porque a velocidade da análise do processo segue como se trafegasse por vias esburacadas. No TCU, a última movimentação do processo foi ainda em meados de dezembro, pouco depois do comunicado de permanência da empresa. Desde então, a concessionária segue empenhada divulgando dados sobre o fluxo nas rodovias e operações de manutenção.
Saída à francesa
Como parte do acordo de saída, a ViaBahia não seria simplesmente enxotada, ela receberá uma indenização de R$ 681 milhões pelos ativos não quitados, além de R$ 80 milhões como cobertura dos custos pelo encerramento da Sociedade de Propósito Específico (SPE) e renúncia de litígios. Em contrapartida, as multas acumuladas pela empresa junto à ANTT somam mais de R$ 23 milhões, como reflexo de anos de negligência.
A verdade é que em 15 anos de contrato, ela nunca saiu da mira das críticas. Ainda em 2012, apenas cinco anos após o início da concessão, a empresa já enfrentava pressão, com um episódio inclusive que gerou desentendimento entre Otto Alencar, então secretário de Infraestrutura da Bahia, e César Borges, na época ministro dos Transportes. Já naquele ano houve cobranças para o fim do contrato. E, em 2021, pouca coisa mudou, a ANTT chegou a revelar que a empresa tinha um índice de inexecução contratual de quase 100%, ou seja, quase nada do que foi acordado sido cumprido.
Agora, com a saída da empresa, a expectativa é que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assuma a administração das rodovias e inicie uma série de intervenções para reparar os danos acumulados.
Merenda Escolar Secretaria de Educação Emite Nota Técnica em relação a Merenda Escolar
Chuva de granizo Chuva de granizo no sudoeste baiano surpreende população
Câncer de pulmão Bahia recebe primeiro centro de referência no tratamento do câncer de pulmão do Brasil
Novo empréstimo Governador da Bahia encaminha à AL-BA pedido de autorização para empréstimo de R$ 2 bilhões junto ao Banco do Brasil
Salvador Em áudio enviado para colegas, professora conta como quase foi envenenada por alunos na Bahia: “Não aceitem nada deles”
Clima e tempo Ciclone extratropical provoca chuva na Bahia nesta quinta-feira 
Mín. 20° Máx. 36°
Mín. 21° Máx. 31°
Tempo nubladoMín. 20° Máx. 29°
Chuva



