Vereador Paulinho Leite avalia mandato da prefeita e diz se pretende ficar na oposição

O vereador Paulinho Leite, reeleito vereador pela cidade de Cachoeira pelo PP, foi o entrevistado do programa Rádio Total, das rádios Paraguassu FM e Santo Amaro FM, onde ele falou sobre a legislatura que se findou. Paulinho está indo para o seu quinto mandato e apoiou o candidato derrotado Edson Filho. “O povo reconheceu o trabalho da prefeita Eliana Gonzaga, reelegendo-a e nós temos que entender que a voz do povo é a voz de Deus. Como política democrata e legislador nato temos que respeitar”.

Paulinho acredita que Edson Filho não ganhou a eleição porque ele é uma pessoa nova e precisa ser mais conhecido. “Ele era um novo candidato, um menino preparado, inteligente e com propostas sérias que Cachoeira no momento está precisando. Por ele ser novo, o povo não o entendeu. Ele precisa ser candidato a vereador. Essa foi a primeira candidatura dela e por sinal muito bem votada com quase cinco mil votos”.

Mas, salienta Paulinho, o povo entendeu que a aliança da prefeita com o Governo do Estado surtiu um efeito maior. “Não tenho dúvida que as obras e investimentos dado pelo Estado a gestora foi ótimo e ajudou. O povo agradeceu e manteve”.

O vereador diz ainda que dará suporte a prefeita reeleita no Legislativo. “Em seus projetos, auxiliando no que tiver errado, fiscalizando o Executivo, melhorar saúde, educação, geração de emprego e renda. Desejo a ela sucesso”.

Avaliação do mandato de Eliana

Avaliando o primeiro mandato da prefeita Eliana, Paulinho diz que é preciso uma participação mais efetiva dela mesma nas Secretarias, que ela esteja mais próxima para ver as coisas. “Ir nos postos de saúde para verificar se tem remédio e médicos. Precisa embelezar mais a nossa cidade. Estou vendo melhorias na cidade, mas precisamos de mais”.

Ele avalia a administração dela como regular, nem ótima e nem boa. “Regular pelo apoio que vem recebendo do Governo do Estado. Precisamos dele sim, mas precisamos também fazer obras com recursos próprios”.

Para Paulinho, a Prefeitura deve ainda retomar o convênio com a Santa Casa da cidade que é muito importante. “É ali que acontece os primeiros socorros de qualquer cidadão da cidade. Precisamos dar o apoio público financeiro. Graças a Deus ainda temos a Santa Casa”. Ele pede ainda que a direção da casa olhe pelos funcionários que reclamam de três meses sem receber os seus vencimentos. “Isso é importante para a autoestima dos funcionários”.

Diplomação

A diplomação acontecerá no dia 17 de dezembro. “Faremos no próximo mandato a nossa parte, como sempre fazemos aqui na Câmara. Vamos fiscalizar, auxiliar, propor, indicar, fazer leis e correr atrás da qualidade de vida do nosso povo”.

Mudança

Paulinho disse que saiu do PSB para o PP porque sabia que se ficasse na legenda não teria êxito. “As pessoas me questionaram a mudança, mas eu entendo que se ficasse não conseguiria me reeleger. Fui para o outro grupo pensando em ter êxito por causa das dificuldades dos partidos que não dão atenção ao candidato. Não diga isso apenas financeiramente, mas na parte logística de uma campanha. Graças a Deus no PP teve isso”.

Presidência da Câmara

Na opinião de Paulinho, o novo presidente será decidido pela própria Câmara de Vereadores. “Conversei com Laelson, com o outro candidato que é Josmar. Vamos ouvir, independente de partido e apoio. Queremos o melhor para a administração pública, principalmente na Casa. Que tenha transparência, trabalho”.

Ele elogiou o atual presidente, o vereador Laelson. “Ele é um presidente transparente, democrática, tranquilo de lidar. Somos livre para decidir e vamos fazer isso mais para frente, independente de pedido. Temos que pensar na realidade da Casa, nos investimentos e no que vai melhorar os trabalhos legislativos em nosso município. Ainda não tem nada certo, estou ouvindo todos”

Oposição

Eleito na oposição a prefeita, Paulinho disse que continuará fazendo o seu papel e a sua parte. “Na hora de cobrar, vamos cobrar e na hora de parabeniza-la, vamos parabeniza-la. Não vamos fazer a política do ‘quanto pior, melhor’. Vamos ajuda-la porque temos que pensar no todo. Estamos de passagem, por apenas quatro anos. Temos que pensar em Cachoeira e no povo”.

O que a cidade precisa, ressalta, é que a prefeita ouça mais os munícipes. “Que ela vá mais a zona rural e nas comunidades para saber os que eles precisam. São ações básicas do administrador. Não vamos ficar em oposição, vamos fazer o nosso papel, buscar colocar as leis para serem cumpridas”, finalizou.