Uma esmeralda de 69 quilos, avaliada em 191,5 milhões de dólares (cerca de R$ 1,15 bilhão, de acordo com o câmbio atual), vai a leilão no dia 11 de dezembro, às 11h, em Salvador. O item valioso pode ser comprado pelo valor mínimo de R$ 100 milhões.
O item foi localizado em uma mina na cidade de Pindobaçu, cidade conhecida como a "capital das esmeraldas". Em maio deste ano, uma esmeralda gigante encontrada na região foi leiloada por R$ 175 milhões.
A gema, conhecida como canga de esmeralda, possui uma coloração verde-musgo e apresenta dimensões de 60 cm de altura, 20 cm de largura e 20 cm de profundidade.
A pedra não está lapidada, ou seja, está em seu estado natural, como foi achada na mina. o procedimento de lapidação é feito para transformar a pedra preciosa em uma joia, como colares e anéis.
A empresa responsável pelo leilão informou que a pedra de 69 kg possui certificado de identificação e autenticidade, emitido por um gemólogo credenciado pelo GIA (Gemological Institute of America), em novembro de 2023.
Apesar disso, a esmeralda está sem lacre. Os lacres são colocados quando o gemólogo envolve a pedra preciosa com um saco plástico especial e transparente, e coloca neste material os seus próprios documentos e o GIA. O fato da esmeralda estar sem lacre é justificado pelo tamanho e pelo peso da pedra, que fariam o lacre arrebentar.
O leilão será realizado presencialmente na Rua Everton Visco, 290, Condomínio Boulevard Side Empresarial, no Caminho das Árvores, em Salvador, e através da internet.
Disputa judicial da Esmeralda Bahia
Uma pedra preciosa encontrada em Pindobaçu nos anos 2000 é ainda maior do que a que será leiloada em Salvador. A Esmeralda Bahia, como é chamada, tem quase 380 kg e é avaliada em R$ 2,3 bilhões.
A esmeralda foi extraída e comercializada ilegalmente para o país americano, com uso de documentos falsificados, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU).
Em 2017, uma decisão na Justiça Federal em Campinas, no estado de São Paulo, condenou dois acusados de enviar ilegalmente a esmeralda aos Estados Unidos, em uma ação penal que também declarou que quem estivesse em posse da pedra devolvesse ao Brasil.
Os empresários Elson Alves Ribeiro e Ruy Saraiva Filho foram condenados pelos crimes de receptação, uso de documento falso e contrabando.
A AGU atua há quase uma década no caso, desde que fez um pedido de cooperação jurídica à Justiça dos EUA por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Após anos de briga judicial, a Justiça dos Estados Unidos acatou no dia 21 de outubro, o pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) de repatriação da pedra preciosa para o Brasil.
O juiz responsável pelo caso, Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, acatou o argumento brasileiro de que a pedra preciosa foi extraída e exportada ilicitamente. O magistrado determinou que o Departamento de Justiça dos EUA protocole a decisão final de repatriação até o dia 6 de dezembro.
Ainda cabe recurso da decisão, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU). Caso aconteça, pode haver suspensão da repatriação até nova decisão da Justiça americana. Por enquanto, a Esmeralda Bahia segue sob a custódia da Polícia de Los Angeles, no estado na Califórnia.
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