Após o primeiro e o segundo turno ocorrido neste domingo (27), o PSD se tornou o maior vencedor das eleições municipais. O partido passará a comandar a partir de 2025 nada menos do que 887 prefeituras no país. Em segundo lugar, o MDB com 856 e o PP com 745 prefeitos eleitos. Em quarto lugar, o União Brasil com 583 cidades e em quinto lugar, o PL de Valdemar da Costa Neto e do ex-presidente Jair Bolsonaro, conquistando 515 cidades brasileiras. O PT ficou em nono lugar com 252 prefeituras, o que aponta a permanência do grande desafio do partido em aumentar o protagonismo na política municipal.
Estes cinco partidos apresentam como traço comum a captura do voto pragmático, focando na essência do presidencialismo de coalizão: ganhar prefeituras, eleger deputados e controlar politicamente a Câmara dos Deputados e no Senado.
Não é coincidência que esta foi a eleição municipal do orçamento secreto com dezenas de deputados federais circulando livremente com emendas pelos municípios e a força destas entregas na ponta influenciaram o substrato da política, isto é, as disputas locais dentro dos municípios. A força da reeleição em 2024 foi recorde na história democrática brasileira, já que a cada dez candidatos que tentaram a mais um mandato, oito obtiveram êxito (81%).
Nas capitais, o mapa eleitoral seguiu a mesma tendência, já que dos 20 candidatos á reeleição, 16 foram reeleitos para mais um mandato à frente dos executivos municipais, atingindo 80% de sucesso de carreira política dos prefeitos das capitais. Nas capitais, o MDB e o PSD tiveram prefeitos eleitos entre as capitais com cinco cidades cada. O MDB governará Belém (PA), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Já o PSD estará à frente de Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).
O União Brasil ficará à frente de quatro cidades: Goiânia (GO), Natal (RN), Salvador (BA) e Teresina (PI), mas chamou a atenção o PL que agregou as forças bolsonaristas polarizadas e conquistou também quatro cidades: Aracaju (SE), Cuiabá (MT), Maceió (PL) e Rio Branco (AC). O PT governará somente Fortaleza (CE).
Qual o recado das urnas? Em primeiro lugar, o PL de Bolsonaro buscou disputar e ganhar terreno no espectro eleitoral da direita a consolidar uma máquina partidária de olho nas eleições de 2026. Em segundo lugar, o lulismo e o campo da esquerda perderam fôlego nas capitais e isso tem relação com a transição entre velhas e novas lideranças políticas, algo que a direita está surfando com larga vantagem. Por fim, venceu o centrão. A vitória eleitoral nos municípios reforça que o presidente Lula (PT) não poderá virar de costas para estes partidos na relação do Executivo com o Legislativo.
Aeroportos Aeroportos regionais terão R$ 1,8 bilhão em investimentos federais até 2027
Mega-Sena Mega-Sena acumula novamente e prêmio principal vai para R$ 58 milhões
Calor intenso Calor intenso eleva risco de complicações em idosos e pacientes frágeis no fim do ano
morte de Benício Polícia pede prisão de médica e técnica de enfermagem investigadas pela morte de Benício
gordura no fígado Anvisa aprova Wegovy para tratamento de gordura no fígado com inflamação
Natalidade Brasil registra queda na natalidade pelo sexto ano consecutivo, aponta IBGE 
Mín. 19° Máx. 32°
Mín. 19° Máx. 34°
Parcialmente nubladoMín. 19° Máx. 29°
Chuvas esparsas



