A taxa de desemprego do Brasil recuou a 7,1% no trimestre encerrado em maio, é o que apontam dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este é o menor nível para este período na série histórica, retornando a marca pela primeira vez desde 2014. Apesar do desempenho, o valor vem abaixo da mediana esperada pelo mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam desocupação em 7,3% no período mais recente.
Em matéria, a Folha de São Paulo apura que, o desemprego estava em 7,8% nos três meses encerrados em fevereiro deste, que servem de comparação. Em relação ao número de desempregados, a estimativa do IBGE para maio ficou em 7,8 milhões. O contingente estava em 8,5 milhões nos três meses imediatamente anteriores. A população desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse grupo nas estatísticas oficiais.
Os dados do IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que abrange atividades formais e informais. Ou seja, o levantamento contempla desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
Pós-pandemia
Com o fim da crise da pandemia, o mercado de trabalho aponta para uma retomada no Brasil, com abertura de vagas e aumento da renda média. Analistas ainda veem um cenário positivo para 2024, mas com alguma perda de ritmo ante 2023. Para eles, o maior desafio contra a força do mercado de trabalho se encontra na desaceleração da inflação, especialmente de serviços. Com a expansão dos salários, há possibilidade de consumo maior, o que em tese pode pressionar os preços.
O Copom (Comitê de Política Monetária), ligado ao BC (Banco Central), interrompeu o ciclo de cortes da taxa básica de juros, a Selic, na semana passada, em meio a revisões para cima nas expectativas de inflação. A taxa foi mantida em 10,5% ao ano. Quando a Selic está em um patamar mais elevado, tenta esfriar a demanda por bens e serviços e, assim, conter a inflação. A taxa de desemprego já havia marcado 7,5% no trimestre móvel encerrado em abril. O dado, contudo, integra outra série da Pnad. O IBGE costuma comparar trimestres que não tenham meses repetidos, como é o caso dos finalizados em maio e fevereiro.
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