O deputado federal Zé Neto (PT) também esteve acompanhando o Carnaval de Salvador. Para o deputado, o Carnaval de Salvador é uma grande festa que tomou conta do país. “Ela é importante para a economia, para o turismo, para a cultura e para as questões sociais não apenas de Salvador, como também para a Bahia. Ele não é apenas uma festa de Salvador, mas de toda a Bahia”.
Ele disse que muita coisa avançou na festa, principalmente do ponto de vista tecnológico. “São muitas coisas envolvidas e avançando. Os diálogos também tem avançado sobre os circuitos, incluindo o Governo do Estado. Parabenizo Bruno Reis pela maturidade. Infelizmente nem todos são assim. Tem pessoas que evitam de conversar com o governo, o que é um absurdo. Se eu fosse prefeito de minha cidade, jamais deixaria de conversar com o governador e de combinar as coisas porque acima de nós está o bem para a população”, afirmou.
O deputado elogiou as forças de segurança, a acessibilidade e os profissionais da saúde que trabalharam nos percursos. “Parabéns a Salvador, a Prefeitura e ao Governo do Estado pelo Carnaval. É uma festa única para os baianos”.
Micareta de Feira
Zé Neto disse que, ao observar o Carnaval, percebe que Feira de Santana ficou para trás com a Micareta. “E não é por nossa causa (base do Governo do Estado) porque sempre tentamos ajudar. Queremos ampliar, inclusive a Micareta, levando-a para os distritos”.
O deputado disse que espera que a Micareta de Feira seja como a festa momesca em Salvador. Para ele, a festa é mal conduzida. E não coloca a culpa disso no secretário de Cultura, Esporte e Lazer da cidade. Isso porque ele considera Jairinho Carneiro bom no que faz, mas ele não tem autonomia para fazer o que tem o que fazer. “Ele conhece muito o traçado, mas se não tiver desenvoltura e independência para poder fazer as coisas, ouvindo barraqueiros, blocos com antecedência, não vai”.
A menos de dois meses da Micareta de Feira, Zé Neto criticou o fato de não haver nenhum cartaz ou publicidade da festa no Carnaval de Salvador. “Não vi nenhuma divulgação, banda contratada ou alguma coisa feita. Uma festa como essa tem que se preparar com um ano de antecedência. O Carnaval acaba na quarta e na quinta já se senta e discute sobre o que se acertou e o que se errou. Penso que deve ser assim”.
O que falta para a festa momesca de Feira de Santana, na opinião do deputado, é sentar e ouvir quem trabalha com a festa. “Tem que ouvir, construir e se integrar. Fica essa lição para Feira, de que não dá para fazer festa no achismo e nem no “gincanismo”. Tem que fazer com profissionalismo. Que a Micareta seja uma festa que cresça e acompanhe o vácuo do Carnaval de Salvador”.
Zé Neto acredita que todos os credos devem ter seu espaço na Micareta. “Tudo isso tem que ser pensado, organizado e fomentado. Temos que ajudar a construir esse caminho”.
Política
Para as próximas eleições, Zé Neto disse que tem se articulado cumprindo o roteiro de forma correta. “O nosso coordenador é o governador Jerônimo Rodrigues. Esse não é o momento de fazer campanha. Tem um que disse que não é pré-candidato, mas mentira. Veremos em março. Ele está desde o ano passado na casa do povo oferecendo emprego. Usa a Prefeitura. 80% das pessoas que estão lá, são pessoas dele. Só não opina e ajuda em nada”, disse.
Já são nove o número de partidos ao lado do deputado. “Nosso governador coordena como deve ser. O momento eleitoral é lá na frente. Acho que tudo caminha do nosso lado cumprindo o roteiro. Se tem alguém que ainda não o fez, prepare as turbinas porque quando as nossas ligarem a partir de março, vamos botar para quebrar, partir para cima para ganhar essa eleição em Feira e unir, pacificar, dialogar com todos e construir uma cidade que nós merecemos”.
Saúde em Feira
Para Neto, Feira de Santana tem a pior saúde das últimas décadas. “Inclusive tem uns caras de pau que falam da regulação. O povo reclama, temos que ouvir, mas essa turma, que está no time da Prefeitura não tem o reclamar. Isso porque eles são os grandes culpados da regulação estar com dificuldades porque eles não cuidam das pessoas na base. Não tem médico, não tem posto de saúde funcionando de forma adequada. Muita gente com AVC porque não tem remédio e não tem médico para acompanhamento. Muitos cardíacos, diabéticos, com problemas renais porque não tem atendimento na base”.
E aí, ressalta ainda Zé Neto, as pessoas precisam ir para as urgências e emergências. “O Hospital Dom Pedro eles abandonaram. Há quase dois anos ele quase fecha e não aconteceu isso porque o ex-governador Rui Costa ajudou, eu também ajudei e em menos de dois anos já colocamos lá R$ 124 milhões. Só de emendas minhas já são quase R$ 12 milhões. E eles não estão preocupados com isso”.
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