Em uma assembleia realizada pela diretoria da APLB Feira nesta segunda-feira (31), com o objetivo de informar aos professores o resultado da audiência que tiveram com a secretária de Educação do município, Anaci Paim e decidir quais seriam os encaminhamentos após ela, ficou aprovado o indicativo de greve pela categoria. Segundo o sindicato, não houve resposta do Governo Municipal em relação a pauta da categoria.
Os professores pedem o cumprimento da Lei do piso salarial de 14,95%, a reserva de carga horária dos professores do Reda, a reformulação do Plano de Carreira, pagamento de 60% dos Precatórios do Fundef, Alteração de Carga Horária, a mudança de referência, a devolução dos salários, salário sendo pago de forma integral, melhores condições das Escolas, qualidade da merenda escolar, além de discussão sobre o Projeto de Lei do Executivo enviado à Câmara Municipal de extinção de cargos da Educação (Especialista em Educação, Secretário(a) Escolar e Serviços Gerais).
Os únicos pontos que houveram resolução, diz ainda a assessoria do sindicato, foram os relacionados as ações ganhas na Justiça por ele, no que diz respeito ao pagamento de salário integral e das alterações de carga horária, com prazo estabelecido pelo juiz até o dia 2 de outubro.
“Dessa forma, o Governo Municipal não deixou outra alternativa para à categoria senão a luta. A Assembleia aprovou por unanimidade o indicativo de greve a partir de hoje. Além de outras ações, como denunciar em outdoor e meios de comunicação o desrespeito com a categoria”, dizem.
A assembleia aprovou ainda a realização de formações quinzenais para discussão e estudo do Plano Municipal de Educação (PME), a Reformulação do Plano de Carreira, entre outras questões relacionadas à Educação.
Hoje, na Câmara Municipal, na abertura dos trabalhos legislativos do segundo semestre, a categoria convocou a população dizendo que faria uma denúncia sobre o Projeto de Lei de extinção dos cargos da Educação. Também nesta terça, a diretoria convoca a categoria para estar presente na reunião do Conselho Municipal de Educação, às 14h, na Secretaria de Educação.
“Precisamos nos unir, convocar os nossos companheiros e companheiras, para juntos cobrarmos uma solução para o caos que tem se instalado na Educação de nosso Município e pela garantia dos nossos direitos. Estamos em agosto e não houve sequer proposta de Reajuste Salarial para à categoria”, finalizam.
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