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Situação da Rua Boticário Moncorvo, próxima a Barão de Cotegipe, se arrasta há anos

Motoristas e pedestres são obrigados a conviver diariamente com o caos da rua. Superintendente de Trânsito diz que a atuação não deve ser apenas da SMT, mas de outros órgãos também.

13/07/2023 10h38 Atualizada há 2 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Print de um vídeo enviado por um leitor de como as mercadorias são dispostas nas calçadas e rua.
Print de um vídeo enviado por um leitor de como as mercadorias são dispostas nas calçadas e rua.

Não é novidade para ninguém a situação caótica da Rua Boticário Moncorvo, próximo à Rua Barão de Cotegipe. Caminhões estacionam fora do horário para descarregar, carregadores em meio aos veículos no trânsito, calçadas ocupadas por mercadorias e pedestres sendo obrigados a andar pelo meio da rua. Sem contar a falta de acessibilidade. É impossível um cadeirante ou uma pessoa sem visão passar por aquela rua.

Essa situação se arrasta há anos. Não se sabe e nem se entende o porquê do Governo Municipal não conseguir organizar aquele local, mesmo com as diversas denúncias que são realizadas pelos veículos de comunicação da cidade. O superintendente Municipal de Trânsito, Cleudson Almeida, lamenta que toda a situação da rua recaia apenas para a SMT, sendo que outros órgãos também deveriam ser responsáveis por ela.

Segundo Cleudson, está se cogitando colocar uma câmera de segurança no início da rua para evitar que irregularidades, como a carga e descarga em horário não permitido, aconteçam no local. O superintendente disse que a fiscalização, através dos agentes de trânsito, é feita com patrulhamento. “Veículos que estejam com situação de irregularidade quanto a circulação da via, principalmente estacionamento irregular e fila dupla, são devidamente notificados. Já temos solicitação para a instalação de uma câmera de videomonitoramento na esquina da Boticário Moncorvo com a Rua Barão de Cotegipe para que tenhamos a compreensão em tempo real do que efetivamente acontece naquela via”, explicou.

Em relação aos carregadores que circulam na via, trabalhando com mercadorias das lojas vizinhas, Cleudson ressaltou que existem competências e limites de atuação da SMT. No caso, a responsabilidade para fiscalizar esse tipo de ação deveria vir de outas Secretarias Municipais. “Nós não podemos, como SMT, limitar a presença desses carregadores. Esse trabalho seria de outras Secretarias. Detectamos que alguns daqueles estabelecimentos colocam suas mercadorias em espaços indevidos e precisamos da atuação de outros órgãos junto a eles”.

Aos motoristas que foram prejudicados pelos carregadores, Cleudson disse que eles devem se dirigir aos órgãos competentes. “Registrar um boletim de ocorrência. Se não houver uma composição com quem efetivamente causou prejuízos a ele, adotar as medidas judiciais que entender que são cabíveis e necessárias. Ressalto que existe a necessidade da atuação de outros órgãos para avaliar as competências se há um delito ou um dano ao patrimônio. Não vai ser da competência da SMT atribuir responsabilidade a quem quer que seja nesse sentido”, finalizou.

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