A viagem de Torres à Bahia aconteceu logo após o ex-deputado Roberto Jefferson desrespeitar ordem de prisão e atacar policiais federais que foram detê-lo, um domingo antes da rodada final das eleições. No estado, Torres pediu pessoalmente à superintendência da PF da Bahia para que atuasse em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que é responsável pela fiscalização comum de rodovias.
A presença do ex-ministro chamou a atenção dos investigadores, pois o estado foi onde o presidente Lula teve maior votação e distância frente ao então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A suspeita é de que a viagem objetivou pressionar à superintendência regional para favorecer presidente da República atrapalhando o deslocamento de eleitores do petista, então na oposição.
No dia do segundo turno, 30 de outubro, a PRF realizou múltiplas blitze . A maior parte das operações – que haviam sido proibidas no dia anterior pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes – aconteceu no Nordeste.
Segundo a jornalista, Torres foi ao estado sem agenda marcada junto à superintendência da PF na Bahia. O ex-ministro se reuniu com Leandro Almada, ex-superintendente da PF no estado, e outros integrantes da PF. Depois do encontro, a equipe do ex-ministro encaminhou um documento com uma lista de cidades em que o efetivo policial deveria ser reforçado. Nestes locais, Lula havia sido o candidato mais votado no primeiro turno.
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