Está marcado para este mês de março a grande estreia da ex primeira dama Michelle Bolsonaro, no contexto político brasileiro projetado por Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, a partir da liberação do fundo partidário retido pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE – quando o partido pediu anulação de parte dos votos do segundo turno do pleito presidencial.
O plano de Valdemar é colocar a mulher do expresidente Bolsonaro na vitrine da política nacional, já a nomeando presidente do PL Mulher, com data marcada para o dia do seu aniversário quando completará 41 anos, 22 de março, dando início a uma grande “turnê” pelas principais capitais e, principalmente no “triângulo do voto” – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A ex primeira dama debaterá sobre pautas femininas, como o combate ao assédio sexual, mesmo Bolsonaro tendo dito que não estuprava uma colega deputada por ser feia, além da inclusão de pessoas com deficiências.
Segundo Valdemar Costa Neto, a grande vantagem para uma possível candidatura de Michelle à presidência da República no futuro – caso Jair Bolsonaro fique inelegível pelo TSE - é que “ela traz o eleitorado conservador sem trazer rejeição causada pela má gestão do ex presidente. ”
Seguramente toda esta estratégia está fadada à derrocada causada pelo episódio das “joias para Michelle”, uma suposta propina de R$ 16,5 milhões travestida de presente oferecido pelo príncipe Mohammad bin Salman da Arábia Saudita, em troca da compra, a preço de banana, da RLAM – Refinaria Landulpho Alves Mataripe, localizada no distrito de Mataripe/BA.
Fazia parte deste pacote de joias colar, anel, relógio e um par de brincos, avaliados em 3 milhões de Euros. Há desta forma, indícios de além de propina e corrupção, crime de contrabando e sonegação.
O casal acusado destes crimes não tem nenhuma explicação crível para esclarecer o escândalo das propinas em forma de joias. Por outro lado, o bloco moderado do PL exige que seu presidente abandone a causa de Michelle e as joias.
Segundo algumas pessoas, qualquer indivíduo, até mesmo os menos capacitados, sabem que não se presenteia mulheres casadas com joias caras. O príncipe, neste caso, teria ignorado todos os atributos de respeito, distinção e cavalheirismo. Por este e outros motivos fica cada vez mais caracterizado que realmente foi propina.
Provavelmente vivendo em um mundo paralelo, os bolsonaristas raiz não veem a propina e continuam achando todos os trambiques do casal como coisas normais.
Alberto Peixoto
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