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Carlos Bolsonaro pediu reforço de segurança ao GSI para sair do Brasil

GSI solicitou autorização para que sargento entrasse armado no saguão do aeroporto, mas teve pedido negado pela Polícia Federal

31/01/2023 14h29 Atualizada há 3 anos
Por: Boca de Forno Fonte: Bahia.ba
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

 

 

Filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) solicitou ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforço de sua segurança ao deixar o país rumo aos Estados Unidos, em dezembro do ano passado, pouco antes da viagem do pai.

De acordo com informações de Daniel Haidar, no portal Terra, um sargento foi escalado para acompanhar o edil no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no dia 23 de dezembro de 2022. Conforme a publicação, o GSI pleiteou autorização para que o militar andasse armado no saguão de embarque, mas teve a demanda vetada pela Polícia Federal, por se tratar de algo proibido.

A segurança de familiares do presidente em exercício de mandato é uma prerrogativa, mas, segundo a coluna, no ofício ao qual o site teve acesso o GSI não especifica quais riscos concretos Carlos estaria exposto. Além disso, no pedido de autorização para ingresso do sargento armado o órgão omite o nome do vereador.

“Conforme análises de risco e planejamentos de segurança realizados, se faz necessário o ingresso do agente de segurança pessoal nos saguões de embarque e desembarque dos aeroportos (…)”, diz o documento.

Conforme apurou a publicação, a escolta chamou a atenção de policiais federais pelo fato do GSI tentar esconder da própria PF a identidade de Carlos Bolsonaro, o que só foi revelado após cobrados esclarecimentos. Outro ponto de estranhamento foi o pedido para a circulação de um homem armado em local que já é protegido por policiais federais e seguranças privados.

Além disso, chamou atenção o contexto da saída do país, no momento em que Jair Bolsonaro e os filhos tentam se desvincular dos atentados ocorridos em dezembro de 2022 e nos atos golpistas de 8 de janeiro deste ano.

Procurado pela coluna, o advogado de Carlos Bolsonaro afirmou que o vereador “não tem encaminhado informações/respostas sobre esse tipo de demanda da viagem dele”.

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