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Bolsonaro compartilha fake news sobre eleições, se arrepende e apaga

No vídeo, a segurança das urnas eletrônicas é atacada

11/01/2023 07h59 Atualizada há 3 anos
Por: Boca de Forno Fonte: Bahia.ba
Foto: Reprodução / Redes sociais
Foto: Reprodução / Redes sociais

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou, na noite desta terça-feira (10) nas redes sociais, nova fake news sobre as eleições de 2022. Mas, se arrependeu e apagou o conteúdo logo em seguida.

Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook

No vídeo publicado, conforme informações da Folha de São Paulo, às 21h55 de terça, — e posteriormente apagado— por Bolsonaro no Facebook, um homem identificado como Dr. Felipe Gimenez ataca a segurança das urnas eletrônicas. A publicação traz ainda frases como “Lula não foi eleito pelo povo. Ele foi escolhido e eleito pelo STF [Supremo Tribunal Federal] e TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.
Porém, ao contrário do que diz o conteúdo, Lula venceu Bolsonaro nas eleições de 2022 pelo voto popular com 50,9% das intenções de voto contra 49,1% de Bolsonaro.

Desde que foi derrotado, Bolsonaro se manteve recluso no Palácio da Alvorada e evitou declarações públicas. Ataques diretos contra o sistema eleitoral e ministros do Supremo —como ele fez frequentemente durante seu mandato —também passaram a ser evitadas.
Bolsonaro ainda viajou aos Estados Unidos na véspera da posse de Lula e, com isso, não cumpriu o rito democrático de passar a faixa presidencial a seu sucessor no Palácio do Planalto.

A publicação acontece poucos dias depois dos ataques golpistas perpetrados por militantes bolsonaristas – a maioria influenciada por teorias da conspiração que questionam a vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — contra a sede dos Três Poderes em Brasília, que foram totalmente depredados pelos invasores do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal).

A consequência do ato, foi prisão de centenas de pessoas suspeitas de participação no vandalismo e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), além de ordens de prisão contra o ex-ministro de Bolsonaro Anderson Torres e o ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fabio Augusto Vieira.

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