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Política Transição

Jerônimo e Rui Costa dão início à transição de governo

O governador eleito disse que precisará de cerca de 10 dias para definir os integrantes da sua equipe.

04/11/2022 09h03
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Reginaldo Ipê
Foto: Reginaldo Ipê

O governador eleito Jerônimo Rodrigues e o governador Rui Costa, ambos do PT, deram início a transição de governo. Com a presença do vice-governador eleito Geraldo Júnior (MDB), os petistas se reuniram ontem na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, para tratar do assunto.

"Vamos nomear uma comissão para que faça o levantamento das informações, dos dados e eventualmente, se necessário for, conforme a decisão do governador eleito, enviar projeto de lei ajustando alguma coisa da estrutura do estado, como fiz em 2014. Se o novo governador, então, achar necessário, eu enviarei o projeto e trabalharei para a sua aprovação. Só quero reafirmar toda e absolutamente toda ajuda necessária, todo apoio do que for necessário será dado ao governador eleito e ao vice-governador para fazer a transição”, disse Rui Costa, durante coletiva de imprensa.

Jerônimo fez questão de ressaltar que ainda não há definição dos nomes do secretariado. O governador eleito disse que precisará de cerca de 10 dias para definir os integrantes da sua equipe. “Mas a gente precisa dar uma oxigenada, ampliar o que Wagner e Rui fizeram é fundamental para gente avançar e para avançar é preciso oxigenar as secretarias e as equipes. Nós faremos isso”, afirmou.

O governador eleito disse que ele e o vice-governador Geraldo Júnior vão ficar como coordenadores da transição de governo.

Críticas

O governador Rui Costa criticou ontem os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) por travarem rodoviárias e contestarem o resultado das eleições. Bolsonaro foi derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último domingo. Rui defendeu que abra uma investigação para apurar “badernar”.

“Acho absolutamente inadmissível que se junte meia dúzia, uma dúzia ou duas dúzias para questionar a democracia, para questionar a eleição, muito menos para fazer sinal de fascismo, nazismo no meio da rua. Nosso país não tem história disso, não tem transição disso. O Brasil tem instituições fortes, tem uma paixão, o povo brasileiro ama a democracia. Na história do Brasil, não há mais lugar para esse tipo de entendimento, de rasgar a Constituição. Nós fomos enérgicos desde o primeiro dia”, afirmou ele.

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