Após o corte de verbas das universidades públicas feita pelo governo federal, o reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Fábio Josué, falou como a instituição tem sido afetada por esses cortes e bloqueios feitos. Segundo ele, a UFRB está resistido diante da situação.
“A UFRB tem resistido diante de inúmeros cortes que tem sido desferido sobre o nosso orçamento. Seguidamente nos últimos anos, nós temos assistido a restrição de nosso orçamento, cortes e bloqueios. Nomenclaturas diversificadas que os governos têm usado para sufocar e asfixiar financeiramente as universidades”, ressaltou ele.
O reitor pontuou ainda que as verbas vem sendo cortadas desde 2011, quando a instituição sofreu um corte de R$ 11 milhões em recursos. Já em 2022, segundo ele, houve o anúncio de repasse integral da verba, no entanto, em junho, aconteceu um corte R$ 3,3 milhões, além de um novo bloqueio de mais de R$ 2 milhões, totalizando mais de R$ 5 milhões apenas em 2022.
“A gente tem reagido, a sociedade reagiu e as universidades reagiram, lideradas pela associação dos reitores e o governo acabou recuando porque já se vislumbrava um grande movimento nacional em defesa das universidades, diante disso, o governo acabou recuando e tem feito a liberação desse último recurso que foi bloqueado no mês de outubro”, destacou.
Ele pontuou ainda que o corte e o bloqueio das verbas comprometem as políticas de assistência estudantil, principalmente para os estudantes em situação de vulnerabilidade social, além da qualidade das atividades de pesquisa e extensão. As obras e reformas na instituição também são impactadas com a falta de verba, de acordo com o reitor.
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