Simone Tebet vem a Feira de Santana e fala sobre suas propostas de governo

A candidata a presidente pelo MDB Simone Tebet esteve em Feira de Santana visitando a cidade na tarde desta segunda-feira (12). A candidata disse que, se eleita presidente, pretende trabalhar muito pelo país. Simone estava acompanhada do prefeito da cidade, Colbert Martins. “A nossa candidatura é a única que tem condições de acabar com essa briga, pacificar o Brasil, unir as famílias para que voltemos os olhos para os nossos reais problemas: erradicar a miséria, acabar com a fome e diminuir a pobreza no Brasil”, disse.

Para isso, ressalta Tebet, é preciso ter uma candidatura de centro com a capacidade de dialogar com a direita e com a esquerda. E é isso que ela está fazendo. “Estamos extremamente otimistas. Saímos de 2% e em apenas uma semana crescemos mais de 150%. A população está vendo que é menos Lula e Bolsonaro e mais Brasil, que tem alternativas para se votar e que essa é a eleição mais importante da nossa história. Portanto, tem que ser a eleição da esperança e não da tristeza”.

Estar na cidade, diz Tebet, é poder falar com a população da Bahia e do Nordeste que, apesar de todos os indicadores sociais, especialmente na saúde, educação e desemprego, ser menores, aqui é a terra da oportunidade, com as suas particularidades e as suas riquezas. “Basta ter vontade política para encontrar uma solução. Para cada região do Brasil existe uma política de desenvolvimento para que possamos fazer dela próspera. E nosso plano de governo tem a solução para isso”.

A sua prioridade é erradicar com a miséria e acabar com a fome. “A transferência de renda de R$ 600 permanece, mas sou professora. Essa é a minha verdadeira vocação e por isso educação e criança serão as minhas prioridades e pela primeira vez na história do Brasil. Vamos fazer uma Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente na minha mesa. Quem cuidará sou eu. Tudo o que os ministros fizerem, quero saber o que estará sendo feito para a criança e para o adolescente”.

Na área da saúde, ela disse que tem um projeto chamado “Mãe Brasileira” em que toda a mulher grávida do primeiro dia até o primeiro ano de vida do seu bebê terá toda a proteção do Governo Federal. “Nenhuma mulher terá que bater de porta em porta para saber onde vai dar à luz. Ela saberá com antecedência com os exames pré-natais, com enxoval, transporte e uma proteção de exames para seu filho até um ano. Nenhuma criança no Brasil morrerá tendo a oportunidade de salvar a sua vida porque o SUS estará com as suas portas abertas para isso”.

Tebet disse que pretende zerar ainda a fila de exames, consulta e cirurgias que ficaram atrasados por causa da pandemia. “Temos dinheiro e justificativa para isso”.

Sobre a tabela SUS, ela disse que foi a primeira candidata a assinar um documento que garante a atualização da tabela SUS em 25% por ano, chegando em quatro anos a 100%. “Nenhum pobre no Brasil morrerá mais vítima de câncer porque teve as portas do SUS fechada. Hoje, 20% dos pacientes do SUS com câncer morrem porque não conseguem fazer um tratamento preventivamente e encontram leitos fechados porque não tem dinheiro. Isso é inconcebível”.

Visita ao Feiraguay

Sobre as suas ações pensadas para o trabalhador sair da informalidade e poder crescer, Tebet disse que o país só voltará a crescer se tiver a candidatura e a vitória de uma presidente que garanta segurança jurídica e estabilidade. “O que não faltam são investimentos privados nacionais e estrangeiros em dólar. Só nossa eleição tem condições de garantir isso. Assim o Brasil crescerá, gerando emprego e renda”.

São 40 milhões de brasileiros na informalidade sem carteira de trabalho assinada e sem segurança. Sua candidatura pretende diminuir o encargo do empregador na folha de pagamento. “O empregador não registra o trabalhador porque ele gasta mais ou menos 20% do salário com o INSS. Diminuir o encargo é trazer o trabalhador para a formalidade e ele tenha todas as garantias trabalhistas que a CLT garante”.

Segundo turno

Há três semanas da eleição, Tebet lembra que exatamente nesta data, em Minas Gerais, o atual governador não tinha chances, conseguiu para o segundo turno em primeiro lugar. “Isso significa que a eleição hoje é dos dois maiores rejeitados. O povo está votando com medo. Diante desse cenário, tenho certeza que 50% dos eleitores ainda não me conhecem ou conhecem e não sabe que sou candidata. Tenho certeza que vou para o segundo turno e quero aproveitar para pedir o seu voto”.

Turismo

Com a reforma tributária, Tebet pretende desburocratizar o setor de bens e serviços para que eles possam arrecadar de forma mais rápida e economizar no custo para gastar. Além disso, quer fazer uma ampla campanha publicitária incentivando o turismo interno no Brasil.

“Provavelmente não tem estado da Federação Brasileira que eu tenha viajado mais com a minha família do que a Bahia. Aqui se tem uma diversidade de turismo. Por ser um estado grande, você tem turismo para todos os gostos e que atraem a diversas pessoas. Além do turismo cultural porque a Bahia é a cara do Brasil e aqui congregam todas as frentes religiosas. O turismo terá todo o nosso incentivo”.

Violência nas eleições

Já houveram diversas mortes por causa das eleições. A candidata lamentou a violência porque o Brasil tem a cultura da paz e não sabe conviver com o ódio e com a violência. “O que mais ouço das famílias, principalmente das mulheres, é que elas votarão em mim porque veem que sou a única capaz de trazer paz, com moderação, com equilíbrio, com diálogo e unir as famílias”.

Ela destacou que as famílias brasileiras não conversam mais sobre política porque podem brigar e isso nunca aconteceu. “Isso não é democracia, não é política. A política é a arte de realizar sonhos e não da briga. Vamos pacificar o Brasil e dizer não a violência. Fui a primeira candidata a assinar no Tribunal Superior Eleitoral um manifesto pela paz e de que aceitaremos o resultado das urnas, seja ele qual for”, finalizou.