Sem receber nenhum recurso do partido até agora, o candidato do PL ao governo da Bahia, João Roma, lançou ontem uma campanha de doação online. No WhatsApp, foi divulgado um card em que ele pede ao eleitor, que “quer ajudar a construir uma Bahia de mãos dadas com o Brasil”, que o ajude.
Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Roma é o único candidato do PL que não recebeu nenhum recurso até agora da Executiva nacional da sigla. O PL já gastou R$ 55,3 milhões com os outros 13 candidatos a governador da legenda. O maior beneficiado pelo PL, até agora, é o empresário Anderson Ferreira, que é candidato a governador em Pernambuco. Com 12% das intenções de votos, ele está em terceiro lugar, segundo a pesquisa Ipec (ex-Ibope), divulgada na última terça-feira. Lá quem lidera é Marília Arraz (Solidariedade), com 38%.
Assim como Anderson Ferreira, Roma está em terceiro lugar na briga pelo Palácio de Ondina, mas só tem apenas 8% das intenções de votos, segundo pesquisa Datafolha contratada pela Rádio Metrópole. Ex-ministro da Cidadania, ele tem se queixado de falta de estrutura na sua campanha. Tem dito aos aliados que, se "tivesse mais braços", poderia alcançar mais eleitores e ter um desempenho melhor nas sondagens de opinião.
O candidato do PL ao governo da Bahia tem até agora R$ 90 mil, todo recurso vindo de doação física. Se Roma não recebeu nenhum recurso do PL, a sua esposa, Roberta Roma (PL), que é candidata a deputada federal, foi contemplada com R$ 550 mil. Já seu ex-chefe de gabinete e presidente do PL-BA, Vitor Azevedo, foi agraciado com R$ 45 mil. Azevedo disputa uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Até o momento, o candidato a governador do PL, que recebeu menos recurso do partido, foi o empresário Manato, que ganhou apenas R$ 100 mil, para competir pelo governo do Espírito Santo.
Promessa
O candidato João Roma prometeu ontem levar a educação de tempo integral para toda a rede pública na Bahia como uma das formas de reverter os índices baixos de avaliação do Ensino Médio no Estado.
"Nós queremos mudar essa realidade e vamos levar para toda a Bahia a escola em tempo integral que é justamente através desta modalidade que nós conseguiremos uma maior eficácia no ensino público", disse, durante entrevista à Rádio Cidade Pop, de Piatã, na Chapada Diamantina, ao responder à pergunta da ouvinte Valquíria Azevedo, de Abaíra.
"Queremos um ensino de qualidade na Bahia porque hoje mais de um milhão e meio de baianos não conseguem sequer ler um simples bilhete ou fazer uma simples operação de matemática”, acrescentou.
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