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Política Feira de Santana

Presidente da UPB participa de evento político e fala sobre dificuldades dos municípios da Bahia

Zé Cocá fala sobre política e dificuldades das Prefeituras da Bahia com o pagamento do INSS e redução do ICMS.

10/08/2022 11h08
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Prefeito de Jequié, Zé Cocá - Foto: Boca de Forno News
Prefeito de Jequié, Zé Cocá - Foto: Boca de Forno News

O prefeito da cidade de Jequié e presidente da União dos Municípios da Bahia, Zé Cocá (Zenildo Brandão) esteve em Feira de Santana para participar da coletiva de imprensa, dada pelo candidato ACM Neto, na CDL. Ele afirmou que é um prazer prestigiar o seu amigo José Ronaldo que na sua concepção é uma das maiores figuras públicas da Bahia e do Brasil. “Um homem sério, integro, que foi prefeito por vários mandatos e mudou a história dessa cidade. Não é à toa e permanece hoje ainda como o maior líder político de Feira de Santa”.

Ainda segundo o prefeito, Ronaldo continua no lugar que sempre esteve porque sempre foi ligado ao ACM Neto. “Ele pleiteou a vice na chapa de Neto e era um dos melhores quadros para ser visto, não temos dúvida disso, mas houve um consenso do grupo neste momento que era necessário a formação dessa chapa com uma mulher para oxigenar. Ronaldo vem ajudar a coordenar a chapa de Neto e ser o que ele quiser no mandato de Neto porque Zé Ronaldo é um dos homens públicos mais importantes do cenário político na Bahia”.

Política, na opinião do prefeito, é feita de discussões, de diálogos, de debates e alguns momentos de desentendimentos. “O importante é que no final a gente entenda. A política é isso. É feita com aquele que aprende a debater e aprende que em certos momentos deve dar um passo para trás ou dar um passo para frente. Zé Ronaldo é um homem inteligente, não é à toa que sempre foi vitorioso. Ele com certeza sai mais maduro e ainda mais forte, não só ele como ACM Neto nessa discussão”.

Ele ainda falou sobre a escolha do nome de Ana Coelho para vice, que para muitos é uma figura desconhecida no cenário político da Bahia. “Ana é uma figura desconhecida no cenário político, mas é esposa da deputada estadual Thiago Corrêa, é ilustra, que tem uma discussão para o lado empresarial muito forte, é uma pessoa que tem um case de sucesso na Bahia inteira”.

Ainda conforme o prefeito, o cenário político tem cobrado muito a oxigenação ligada a atrair pessoas de fora da política para o quadro da política. “E Ana com certeza estava no lugar certo na hora certa e isso somou muito”.

Cocá espera que consiga mais prefeitos para apoiar ACM Neto. “Neto tinha palanque em menos de 30% dos municípios da Bahia e hoje em 100%, tem mais de 165 prefeitos com mandatos. E se você avaliar o tamanho das cidades, nas projeções de hoje em número de eleitores ao lado de Neto é muito maior que ao lado de Jerônimo Rodrigues. Em tempo de televisão nós 25% a mais do que o candidato Jerônimo. Nunca aconteceu na Bahia uma candidatura tão robusta que nem campanha do ACM Neto”.

O prefeito ressaltou ainda que ACM Neto tem um projeto político de grupo, de estado, um projeto de futuro. “O que ele fez em Salvador com certeza ficará pequeno para o que ele vai fazer na Bahia. Eu acredito muito nisso”.

Questionado sobre se em sua opinião não foi um equívoco deixar José Ronaldo fora, já que Feira de Santana é o segundo colégio eleitoral do estado da Bahia, Cocá respondeu que Ronaldo é um grande quadro, mas na política nem sempre se faz aquilo que quer. “Havia um acorde com ACM Neto para o Republicanos indicar a vice. Deveria ser cumprido. E como Zé Ronaldo está no União Brasil, seria a famosa chapa sangue puro. Você poderia também descontentar algumas pessoas. Zé entendeu isso porque é o momento de nos unirmos, de atrair e o Republicanos tem uma bancada forte em Salvador. É um partido muito forte para estar na conjuntura com o Neto”.

Pesquisas

Segundo Cocá, se for avaliar, a única pesquisa que saiu favorável a Jerônimo Rodrigues é uma pesquisa a qual ele chamou de tendenciosa do Jornal A Tarde. “Sabemos que não existe. Todas as pesquisas sérias e decentes que foram feitas no estado da Bahia colocam Neto acima de 60%. Quando você avalia a possibilidade de vitória de Neto, ele vai para mais de 80%. Quando você avalia na região metropolitana, Neto passa de 70%. Você vai vendo uma eleição consolidada. Quando você vê a pesquisa espontânea, Neto já chega a quase 45%. São pesquisas que credenciam e mostram que a eleição de Neto está bem consolidada”.

Prefeituras da Bahia

O presidente da UPB falou ainda sobre a situação dos municípios da Bahia após a pandemia. Segundo ele, de fato os municípios melhoraram, oxigenaram um pouco. “Nós tivemos um aumento razoável no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as receitas nos últimos dois anos tiveram um incremento muito positivo, mas também temos um incremento muito forte de despesa, de ver os municípios ainda passando sérias dificuldades. Tem um problema do INSS que é crônico, sem os municípios conseguirem pagar. É uma luta nossa da UPB agora, a redução da alíquota, já tá na CCJ em Brasília. Nós estamos trabalhando para que aprovar CCJ, criar comissão especial para que a gente vote ainda esse ano essa redução que com certeza, aí sim, irá oxigenar os municípios e dar condição de permanência e vida para os municípios”.

Ele disse ainda que o débito previdenciário dos municípios da Bahia é o segundo maior do Brasil, só perde para o estado de São Paulo que é infinitamente financeiramente maior do que o nosso. “Nossos municípios de pequeno porte pagam um pouco mais de 7% do seu patronal, que é 22,5%. É importante o Governo Federal tenha sabedoria e a decência agora de ver que estamos pedindo para abaixar para 11% e descontar na fonte. Com isso, o Governo Federal irá arrecadar 4% a mais do que o que arrecada hoje. Os municípios querem deixar de ser inadimplentes.

ICMS

Sobre a redução do ICMS, Cocá disse que isso refletiu nos cofres públicos das Prefeituras. “Nós tivemos uma redução muito brusca em vários municípios da Bahia, principalmente nos municípios maiores que tem o ICMS como segunda ou terceira receita, em alguns a primeira receita. Os municípios de pequeno porte que tem o ICMS como quinta, sexta, oitava receita, isso foi menor. Como a Bahia é composta 70% de município de pequeno porte, o impacto na Bahia foi menor, mas os municípios de médio e grande porte tiveram impacto muito grande”, finalizou.

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