O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes (PSD), saiu ontem em defesa do governador Rui Costa (PT), após o deputado federal, Marcelo Nilo (Republicanos), ironizar o chefe do Executivo baiano dizendo que ele, após deixar o cargo, não mais voltará a ser morador do bairro Liberdade, onde cresceu, mas em região nobre da capital baiana.
De acordo com o portal "Política Livre", para Menezes, o que mais importa é a "discussão a respeito das questões do Estado". Segundo ele, ao se concentrar em acusações do tipo, "políticos experientes acabam por desconsiderar o legado de Rui para a Bahia, com realizações comprovadas em diversas áreas", disse.
Menezes ironizou o que chamou de "hipocrisia" entre os críticos do governador, lembrando que nenhum deles mora em bairro periférico. "Alguns vivem em verdadeiras mansões no Corredor da Vitória", falou.
"Filhinho de papai"
A fala de Marcelo Nilo teria sido em resposta às críticas que o governador Rui Costa proferiu ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), a quem chamou de "filhinho de papai", e com fama de tratar aliados e opositores aos gritos.
"ACM Neto realmente nasceu de uma família tradicional, conhecida na Bahia, e Rui Costa nasceu numa encosta da Liberdade. Mas, quando sair do Palácio de Ondina, ele vai morar em bairro nobre de Salvador, em um dos metros quadrado mais caros da Bahia, no bairro da Graça", publicou o site BNews, sobre declarações do pleiteante ao cargo de vice na chapa de Neto ao governo do estado.
O deputado seguiu com indiretas ao governador.
"Isso sim é uma evolução, ascensão social e econômica. E, diga-se de passagem, ele está lá com a família, é um direito dele. Ele dizer que Neto nasceu em mármore, que é filhinho de papai. A gente nasce onde Deus permite".
No mesmo dias, mais cedo, em entrevista à rádio Portal do Oeste FM, em Ibotirama, no oeste baiano, Rui Costa havia se defendido das alegações de Neto de que ele estaria fazendo uso eleitoreiro dos compromissos de governo, ao levar o pré-candidato petista ao Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues, a inaugurações de obras de sua gestão.
"Tem gente nova na idade e velha de cabeça. Na verdade, o que ele não tem com ninguém é relação de amizade, carinho. Ele é um filhinho de papai que acha que os outros têm que receber grito e ordem dele. Relaciona com grito com os secretários e com todo mundo. Nasceu em berço de ouro, e acha que todo mundo tem que se abaixar, que se curvar diante dele", declarou o governador, se referindo ao fato do ex-prefeito de Salvador ser neto do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, (morto em 2007), e de como isso influenciaria a forma como ele se relaciona com aliados e adversários.
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