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Política Eleições 2022

Jerônimo esteve em Feira de Santana para lançar o Programa de Governo Participativo

Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT falou ainda sobre MDB, segurança pública e educação.

03/04/2022 19h30 Atualizada há 4 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Fotos: Boca de Forno News
Fotos: Boca de Forno News

O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, esteve em Feira de Santana neste domingo (3) para lançar o seu Programa de Governo Participativo (PGP) 2022. O pré-candidato aproveitou para comemorar o seu aniversário. Participaram ainda do evento o pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT), o senador, Otto Alencar (PSD), o senador Jaques Wagner (PT) mais de 50 lideranças políticas, entre deputados estaduais e federais, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Segundo a assessoria de comunicação do partido, mais de 3 mil pessoas estavam no evento. O PGP 2022 vai percorrer todos os territórios de identidade do estado para ouvir demandas e sugestões dos baianos e baianas para suas respectivas regiões. Essas propostas poderão fazer parte do Programa de Governo que será registrado na Justiça Eleitoral.

Jerônimo falou ainda sobre diversos assuntos. Dentre eles, a ida do MDB para a base do governo indicando o seu vice na chapa majoritária, Geraldo Junior. Conforme o pré-candidato, o MDB é um partido histórico. Primeiro porque ajudou a fortalecer a redemocratização do país e, na Bahia, em 2006, estava ao lado do PT na primeira eleição do ex-governador Jaques Wagner.

Ainda conforme Jerônimo, Geraldo Júnior traz com ele uma experiência no setor empresarial e amplificou a imagem da Câmara Municipal de Salvador dando a ela mais autonomia. Ele tem ainda uma boa relação com a comunidade e traz a sua jovialidade e experiência. “Precisamos dessa boa energia que o MDB e Geraldo está trazendo para nós”.

O PT tem recebido críticas porque o MDB foi responsável por diversas desgraças do PT. Uma delas o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a ascensão de Michel Temer ao cargo. Há ainda a questão de Geddel Vieira Lima, preso com R$ 51 milhões.

Jerônimo disse que com questões pessoais cada um deve cuidar do seu. E Geddel tem feito isso cuidando da sua defesa. “É uma questão de foro pessoa e não iremos trazer para esse ambiente. No campo da política teremos a força que o MDB tem com vereadores, prefeitos e vice-prefeitos. Trago ainda uma ideia forte do que queremos fazer com o nosso programa de governo discutindo bases da educação, da saúde, da infraestrutura. Nós estamos jogando um jogo que nós sabemos que na política é dessa forma. Então nós queremos ter MDB com essa força que ele tem”, disse.

Segurança pública

Para a segurança pública, Jerônimo disse que trabalharia para produzir ações não apenas para a segurança como também para a educação e saúde. “Quero destacar que vamos continuar fazendo esses investimentos pesados que já estão sendo feitos nessas áreas. Rui e Wagner já investiram em viaturas, concurso público, na formação de profissionais e, naturalmente, nós queremos continuar fazendo isso. Fora o investimento que últimos dois anos se está sendo feito em novas delegacias e em companhias”.

Educação

A oposição tem dito que ele não foi bom secretário de Educação. Até poucos dias, Jerônimo era secretário da pasta. Ele negou que esteja fugindo do debate. “Nós temos tanta coragem de abordar esse tema que fui eu, o secretário de Educação, o escolhido para dar continuidade ao trabalho. Fizemos nos últimos anos o maior investimento em educação de todos os estados do Brasil. E não foi só em obras, embora em obras tenha sido R$ 3,5 bilhões. Fizemos concurso público para professor, para coordenador pedagógico, formação de professores. Nós estamos com um programa desde a época da pandemia, criado para podermos fazer uma busca ativa dos estudantes de toda a rede para dar a eles vale alimentação e bolsa presença”, disse.

Agora, ainda conforme o pré-candidato, está se investindo em programa de monitoria, construção e ampliação de laboratório. “Tiramos a educação do atraso do passado. Tínhamos o maior número de analfabetismo do Brasil aqui na Bahia. Os investimentos serão maciços para valorizar os professores e os nossos servidores. Queremos continuar melhorando a educação baiana”, finalizou.

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