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Feira de Santana Comerciários

Presidente do SECOFS fala sobre como foi o ano de 2021 e o que espera de 2022 para a categoria

Segundo Antonio Cedraz, a pandemia ainda afeta a vida dos empresários e, consequentemente, comerciários, apesar da melhora das vendas com o retorno aos poucos das atividades normais.

11/02/2022 12h41
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Taiuri Reis
Foto: Taiuri Reis

Antonio Cedraz, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio do Município de Feira de Santana (SECOFS), fez uma avaliação do ano de 2021 para os comerciários da cidade. Segundo ele, o ano de 2021 foi atípico, já que a pandemia atrapalhou muito, apesar do auxílio liberado pelo Governo Federal. “Mas mesmo assim houveram muitas demissões. Sem esse auxílio emergencial nem saberíamos que dimensão teria no final do ano”.

No final do ano houve uma reação, ressalta Antonio. Em comparação com 2020, os empregos temporários subiram quase 15%. “Com a vacina, as coisas começaram a normalizar. Agora é trabalhar para que no final de 2022 já estejamos com o comércio com boa parte recuperado e indústrias funcionando a todo o vapor”.

Com as eleições chegando, Antonio disse que espera que os eleitores escolham candidatos que tenham compromisso com eles e, sobretudo, compromisso com a nação. “Nesse governo, perdemos muitas vantagens e direitos que conseguimos com muito suor e luta. Vimos tudo descer pelo ralo de um dia para o outro. As vantagens e conquistas dos trabalhadores também são renda, não vão para a sua poupança. Voltam para o comércio e indústria. Quanto mais você alimenta o pobre, mais você faz a economia girar. O pobre é um multiplicador de renda e consumo”, diz.

Na convenção entre patrões e empregados ficou decidido que no ano de 2022, não se conseguiu mudar Dia do Comerciário. Conforme o presidente, todos já sabiam que não haveria Carnaval esse ano e por isso o feriado foi mantido na terceira segunda-feira do mês de outubro. “Conseguimos ainda recuperar 100% da inflação. Fomos um dos poucos sindicatos que conseguiram essa recuperação. A inflação acumulou em 11.08% e conseguimos a mesma porcentagem para o piso salarial”.

Antonio disse ainda que o sindicato conseguiu mais cinco abonos Covid para o comércio e supermercados, além de mais dois que já haviam nas convenções anteriores. “Os feriados e domingos para os supermercados são também remunerados. As vantagens que nós já tínhamos conservamos e até avançamos um pouco mais, mas não tanto quanto o esperado pelos resquícios da pandemia”.

Em relação ao auxílio Covid, são ao todo cinco parcelas. Duas foram pagas no final de 2021 junto com o 13º e salário, a de janeiro já foi paga e agora faltam as de fevereiro e março.

Para quem quiser fazer algum tipo de denúncia no sindicato pode ligar para o (75) 3221-7411 ou procurar o advogado de plantão. “Quem atender anotará a sua denúncia, seu endereço e é bom ter o CNPJ da empresa em mãos para facilitar a sua localização. Um advogado da equipe irá até lá negociar. Às vezes conseguimos resolver por telefone”. As denúncias mais recebidas pelo sindicato são a de atrasos nos pagamentos, principalmente em função da pandemia.

Com informações do repórter Reginaldo Junior

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