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Feira de Santana HELR

Hospital Especializado Lopes Rodrigues encerra ano de 2021 com a saída de moradora centenária

Este processo se dá em várias etapas, desde a escolha de moradores, investimento clínico dos mesmos, realização de assembleias e atendimento individual, até a realização de atividades externas que visam maior reaproximação das pessoas com o cotidiano da comunidade.

06/01/2022 17h27
Por: Karoliny Dias Fonte: SECOM / BA
Hospital Especializado Lopes Rodrigues encerra ano de 2021 com a saída de moradora centenária

O processo de desinstitucionalização que vem sendo desenvolvido no Hospital Especializado Lopes Rodrigues (HELR), em Feira de Santana, possibilitou que 10 pacientes fossem transferidos para Serviços de Residência Terapêutica, instalados em Feira de Santana e Pé de Serra, durante o ano de 2021. Segundo a diretora do HELR, Iraci leite, cinco moradores foram para residências terapêuticas de Pé de Serra e cinco para Feira de Santana.

Dos moradores transferidos para Feira de Santana, segundo a diretora, “merece destaque a Moreirinha, que aos 102 anos de idade conquista o direito do convívio social. Ela tem meio século residindo em hospitais psiquiátricos, destes, 26 anos no Hospital Especializado Lopes Rodrigues”. Antônia Moreira passou a viver em um serviço de residência terapêutica, em virtude do fortalecimento da Política de Desinstitucionalização, com responsabilidade e melhoria do cuidado às pessoas portadoras de transtornos mentais. “Acreditamos no cuidado em liberdade”, afirma a diretora da unidade.

Ainda de acordo com Iraci Leite, para 2022, serão transferidos para os municípios de Pé de Serra 13 moradores, de Iaçu, um morador, e um morador para Coração de Maria, sendo que estes já estão sendo preparados para desinstitucionalização.

Este processo se dá em várias etapas, desde a escolha de moradores, investimento clínico dos mesmos, realização de assembleias e atendimento individual, até a realização de atividades externas que visam maior reaproximação das pessoas com o cotidiano da comunidade. Também são realizadas reuniões com as equipes de referência do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), para discussão do cuidado dos novos moradores.

“Esperamos no próximo ano concluir o processo de saída de todos os moradores desta unidade hospitalar, promovendo o direito à liberdade, dignidade e cidadania de pessoas com transtornos mentais e necessidades decorrentes do uso do álcool e outras drogas. O nosso anseio é que seja definido um novo perfil assistencial para a unidade, traçando um Plano Operativo, atendendo desta forma o plano de Desinstitucionalização do Estado da Bahia”, concluiu Iraci Leite.

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