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Brasil Lágrimas

Bolsonaro diz que chora no banheiro de casa, mas que Michelle nunca viu

Bolsonaro tem tentado reforçar os laços com as bases evangélicas já pensando nas eleições de 2022.

15/10/2021 10h51
Por: Karoliny Dias Fonte: Isto É
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Em um encontro organizado por uma igreja evangélica em Brasília, na noite desta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse que chora no banheiro de casa, mas que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, nunca viu. As informações são da Folha.

“Cada vez mais nós sabemos o que devemos fazer. Para onde devemos direcionar as nossas forças. Quantas vezes eu choro no banheiro em casa? Minha esposa [Michelle Bolsonaro] nunca viu. Ela acha que eu sou o machão dos machões. Em parte, acho que ela tem razão até”, disse o presidente.

Bolsonaro tem tentado reforçar os laços com as bases evangélicas já pensando nas eleições de 2022. Segundo a Folha, auxiliares do presidente estão preocupados com as tentativas de seu principal adversário nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abrir interlocução com os evangélicos.

No encontro organizado pela igreja Comunidade das Nações, Bolsonaro voltou a defender pautas conservadoras e a criticar medidas como isolamento social no combate à pandemia de Covid-19.

“Olha, aquele partido [PT] que esteve com o MEC [Ministério da Educação] entregue por 12 anos a uma pessoa [Fernando Haddad], que ficou para trás comigo no segundo turno. E hoje nós temos um pastor no MEC”, disse Bolsonaro em referência ao pastor Milton Ribeiro, que chefia a pasta.

Bolsonaro também voltou a citar que joga “dentro das quatro linhas” da Constituição, mas que o “Executivo tem que estar na frente para tomar as decisões”.

“Eu jogo dentro das quatro linhas [da Constituição], mas também não podemos aceitar que nenhuma pessoa jogue fora das mesmas. Os três Poderes são independentes e harmônicos. O Legislativo é extremamente importante para fiscalizar o Executivo. O Judiciário da mesma maneira, para dirimir os conflitos. Mas o Executivo tem que estar na frente para tomar as decisões. A gente não pode o tempo todo ser tolhido, impedido, por qualquer coisa, de prosseguir na nossa missão”, disse.

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