A Rádio Cultura em Feira de Santana comemorou 71 anos de existência na última terça-feira (28). A professora Lélia Fernandes, que contou um pouco da história da rádio solenidade em comemoração ao aniversário que aconteceu em sua sede, demonstrou a sua felicidade em fazer parte da homenagem e lembrou radialistas que começaram na emissora e ainda estão atuantes como Silvério Silva, Itajaí Pedra Branca e outros. Itajaí, conforme professora Lélia, começou na rádio ainda adolescente na rádio. “Em minhas pesquisas encontrei a informação de que quem idealizou a construção da rádio foi Eduardo Fróes da Mota, mas Oscar Marques também fazia parte deste grupo de grandes homens que idealizara, planejaram e construíram esse patrimônio da Rádio Cultura”, disse.
Ronaldo Camelo, diretor da Rádio, falou sobre a importância da emissora para a cidade. Segundo ele, a rádio Cultura leva notícia, informação, esperança e a palavra de Deus as pessoas. “As pessoas que ouvem são alcançadas e impactadas. É um prazer para nós estar aqui e fazer parte desta emissora e também da Rede Aleluia que é para a honra e gloria do nosso Deus”, falou.
A programação da Rádio Cultura é mais religiosa. Ronaldo diz que a rádio visa também a parte econômica, sentimental com músicas seculares românticas e um programa que ele considera como muito importante. “É o momento do presidiário que alcança as pessoas que estão reclusas e são desprezadas pela sociedade. Damos a ela atenção e espaço serem alcançadas e muitas são transformadas através dessa programação. Lutamos para recuperar esses homens e mulheres”, disse. O programa acontece todos os dias das 21 às 22h.

Para também homenagear o início do funcionamento da segunda estação de rádio fundada na cidade, o deputado estadual José de Arimatéia (Republicanos) apresentou à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) uma Moção de Congratulação e Aplausos. Participando da solenidade, o deputado, que é também jornalista por formação, falou da emoção de participar do momento histórico. “Também faço parte da história dessa rádio. Graças a Deus ela continua cada vez mais forte e chegando a outros municípios. A comunidade ouvindo. Isso é muito gratificante”, afirmou.
A Rádio Cultura é ligada a Rede Aleluia. “Por esse motivo ela também passa informações do Brasil e do mundo. Isso é importante e enriquece”, ressaltou. Para os profissionais de rádio da cidade, José de Arimatéria acredita que a emissora foi uma faculdade. “Ficamos felizes porque vemos que os profissionais que por aqui passaram continuam crescendo assim como a rádio”.
Quem também participou da solenidade foi o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho. O ex-prefeito falou sobre importância da emissora para a cidade. “É uma grande e bonita história de luta. É uma vitória que chega aos 71 anos. Pude contar um pouco da história do rádio em nossa cidade e relaxar porque é isso que o rádio faz. Faz com que fiquemos relaxados ouvindo uma boa música”, afirmou.
Ronaldo lembrou ainda que há alguns anos decretaram o fim do rádio por causa da televisão. “O rádio está firme, forte, atuante, contribuindo com a sociedade de forma extraordinária e vai continuar crescendo e evoluindo. Feira de Santana tem um rádio muito forte e sempre reconheci isso”.

O radialista Silvério Silva começou na emissora em 1959. Em 1960, Silvério diz que já estava fazendo programação. “Gilberto Costa Filho me deu a primeira oportunidade e ocupei o microfone pela primeira vez. Quando me dei conta já era co-apresentador e locutor coadjuvante. Trabalhei com James Nassif, o Recordações de Momo, Bom Dia Trabalhador e depois criei o meu programa de músicas que era o que gostava até 1961, quando me transferi para a Rádio Sociedade, onde fiquei 30 anos. Depois fui para a Rádio Subaé e há quatro anos voltei para a Sociedade”, lembrou.
No começo, Silvério diz que a Rádio Cultura era muito ouvida porque era ligada principalmente ao público da Zona Rural. “Havia um programa de aniversário onde tínhamos muitos pedidos. A noite tínhamos um programa chamado “O Ouvinte é quem manda” com Raimundo Oliveira, que era o maior sucesso da época. Quando Raimundo morreu o enterro saiu da própria rádio e todos os nossos colegas acompanharam o sepultamento. O caixão saindo da rádio e a fila de estudantes já estava na Praça Bernardino Bahia”, ressaltou.
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