A sessão extraordinária convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), para esta terça-feira (21), deve votar a suspensão de 30 dias para Capitão Alden (PSL). A punição foi imposta ao deputado estadual pelo Conselho de Ética da Casa, após o parlamentar ter acusado sem provas colegas da bancada da oposição de receberem R$ 1,6 milhão da Prefeitura de Salvador.
O Conselho de Ética aprovou, por unanimidade, o parecer do deputado Luciano Simões (DEM) no processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado. No relatório, Simões definiu como penalidade a suspensão do mandato pelo tempo máximo que o Regimento Interno prevê. O Conselho se reuniu e deliberou sobre o assunto em uma sessão na quarta-feira, 21 de julho, que contou com todos os titulares.
O relatório de Luciano Simões foi apresentado uma semana antes da reunião. O extenso documento, lido em reunião ocorrida de forma semipresencial, foi dividido em oito partes, que foram desde a narração do fato, fundamentação jurídica, argumentação sobre arguição da defesa, até a conclusão.
O processo por quebra de decoro parlamentar contra Alden inaugura o Conselho de Ética da AL-BA. A motivação é um vídeo feito pelo próprio parlamentar no dia 25 de maio. Na gravação, ele acusa os colegas da bancada de oposição de receberem mensalmente R$ 1,6 milhão mensais da prefeitura de Salvador. Na ocasião, no entanto, Alden não detalhou qual seria a finalidade do repasse e nem apresentou provas do que disse.
Mín. 22° Máx. 31°
Mín. 22° Máx. 30°
Chuvas esparsasMín. 20° Máx. 29°
Chuvas esparsas