Boca de Forno News
No Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, o número de doadores de órgãos tem diminuído desde o início da pandemia de Covid-19, o que faz aumentar a espera de pacientes na fila do transplante. Em entrevista ao Boca de Forno News, a integrante da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOT) do HGCA, enfermeira Ana Andreia Pinho, relatou que o número número de doações de despencou durante a pandemia.
"Não apenas no Clériston Andrade, mas a doação de órgãos no mundo diminuiu bastante por conta da pandemia", informou. De acordo com ela, no grupo dos órgãos mais doados, estão o fígado, coração, córnea e rins.
Entre os principais fatores que justificam a queda dos transplantes é a determinação de suspender as doações para proteger os receptores de serem contaminados pelo Coronavírus em hospitais ou de pessoas suspeitas de infecção.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, ao mesmo tempo em que o número de doações caiu em cerca de 20% no Brasil, a taxa de mortalidade de quem está na fila de espera aumentou de 10 a 30%.
A doação de órgãos de pessoas que morreram por conta da Covid-19 tem restrições, de acordo com norma técnica publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020. De acordo com a norma técnica, que serve como recomendação à rede hospitalar brasileira, pacientes com Covid-19 confirmada por teste não podem fazer a doação, com “contra-indicação absoluta”.
Informações do radialista Nivaldo Lancaster
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