O deputado federal Dal Barreto (União-BA) é investigado pela Polícia Federal na Operação Overclean por suspeita de desvio de recursos públicos via contratos com prefeituras baianas. Empresas ligadas ao parlamentar receberam ao menos R$ 30,9 milhões de 13 prefeituras em 2022.
Desde 2008, quando declarou R$ 516 mil em bens, Barreto ampliou seu patrimônio para R$ 7,3 milhões e construiu uma rede com mais de 200 postos de combustíveis, parte deles beneficiados com contratos públicos para fornecimento de combustíveis, aluguel de veículos e transporte escolar. As informações são do UOL.
Na terça-feira (14), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis ligados a Dal Barreto, e seu celular foi apreendido no aeroporto de Salvador. Ele declarou não ter acesso ao inquérito e disse manter compromisso com a "verdade e a legalidade". Em Wenceslau Brás (BA), a prefeitura pagou R$ 1,1 milhão a um posto da rede do deputado; o prefeito da cidade foi preso em flagrante. Em Riacho de Santana, onde o deputado também possui empresa, o prefeito foi afastado por ordem do STF.
Dal Barreto também é associado a Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, investigado por envolvimento com o PCC e lavagem de dinheiro por meio do setor de combustíveis. Beto está foragido desde agosto e teria buscado ampliar atuação fora de São Paulo com apoio de Dal. O deputado foi acusado de abuso de poder econômico por gastar R$ 217,7 mil de verba eleitoral em seus próprios postos, mas o TSE não identificou irregularidades. O MPF já investigou suas empresas por suspeita de direcionamento de licitações, mas os casos foram arquivados.
Mín. 20° Máx. 29°
Mín. 20° Máx. 39°
Tempo limpoMín. 21° Máx. 30°
Chuvas esparsas