Deus criou o homem, mas quem criou a mulher? Esta pergunta pode parecer simples, mas envolvem profundas questões e ao mesmo tempo despertam polêmicas. Na verdade, muitas mulheres querem a origem da criação e função. Pode-se observar que é a mais antiga dúvida de todo ser humano. Muitos escritores abordaram o tema às várias correntes geradas e que perduram ainda nos dias de hoje, quer em língua portuguesa, quer em várias outras como a inglesa, a francesa.
O interesse pela origem do primeiro casal permanece até aos tempos modernos. A história do aparecimento da mulher tem paralelo em todas as civilizações. Surgem então histórias, tradição e mitos, antes de se ter dado o sentido religioso.
Tudo indica que a mulher aos homens devem quase tudo; foram eles que a criaram para si. A dúvida sobre a criação da mulher, manifestada na pergunta “Deus criou o homem e quem criou a mulher?”, provoca profundas reflexões evangélicas, teológicas, históricas, filosóficas, teóricas e intelectuais, bem como conclusões diversas. Qual o lugar da mulher? Se foi criada, por que foi criada? Que condições particulares são atribuídas a ela? A partir do relato bíblico, que tem como origem a criação da primeira mulher, Eva, pode-se acompanhar o desenvolvimento da questão. Segundo alguns autores a primeira mulher foi Lilith, que se recusou a praticar o ato da cópula com Adão, por esse motivo foi condenada ao fogo do inferno.
A mulher é dona de si mesma e acredita na hereditariedade dos genes ao mesmo tempo que acredita em Deus como Criador de tudo. A dúvida que a acompanha desde os tempos bíblicos é: “Deus criou o homem e quem criou a mulher?” Vistas as verdades reveladas nas Escrituras, a criação de Eva é um fato, mas se pensarmos nos movimentos feministas que surgiram muito depois, as coisas parecem confusas, mesmo com o primado de Deus estabelecidos na história do mundo. Daí elas mesmas terem sugerido que o criador do homem não tenha sido Deus, pois, em crença delas, Deus deveria ser mulher; e as culturas dizem que a mulher é a criadora da vida.
Algumas crenças religiosas indicam que a mulher foi criada para auxiliar o homem e que sua criação pela mão de Deus representou uma angústia para este último. Também, do ponto de vista da cultura masculina-cristã, Eva foi criada para satisfazer as necessidades do homem. Começando com a ideia de um criador pai que criou um filho junto com a equidade (igualdade); no entanto, não foi uma concepção igualitária, não quer dizer que a mulher se igualou ao homem, mas que ambos estavam em relação. Como Eva estava envolvida na tentação da serpente, a inveja tomou conta do pensamento do homem, pois ele se sentiu envergonhado e humilhado diante de um quadro que não tinha expectativa e compreensão. O homem se sente o primado da criação de Deus, e por esse motivo ele deveria estar acima das funções da mulher e, em vez disso, ser por ele sustentado e cuidado.
A dúvida “Deus criou o homem e quem criou a mulher?” suscita diversas interpretações na história das doutrinas religiosas. A resposta, embora aparente ser simples, amplia-se significativamente quando milênios de evolução social são considerados. A mulher que emerge da Bíblia é Eva: criada a partir de uma costela de Adão para ser sua companhia na vida e no viver. Pouco representada na arte ou nas histórias, Eva é uma personagem não só simbólica da humanidade, mas também da essência feminina – logo da maternidade. Quando tais conceitos são sobrepostos aos mitos de várias culturas e tradições religiosas, a criação da mulher assume clara relevância para as construções sociais em cada época e local. Mas, a dúvida continua: quem criou a mulher?
Por Alberto Peixoto
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